"O SAPATEIRO E OS ANÕES" e "CHIU!" na CIDADE NO JARDIM

António Mota conta-nos a história de um sapateiro e da sua mulher que estavam desesperados porque só tinham cabedal para um par de sapatos e não tinham que comer. O sapateiro resolveu fazer o último par e, para isso, trabalhou toda a noite. Mas como já não conseguia ver bem por falta de luz, foi deitar-se muito cedo. No dia seguinte, ao chegar à oficina, fica surpreendido ao ver sobre a mesa de trabalho um belíssimo par de sapatos. Como foi isso possível? E o que aonteceu depois?

Esta iniciativa do Serviço Educativo da Biblioteca Municipal, inserida no âmbito das acções de promoção da leitura e do livro e dirigida ao público infantil, decorreu pelas 14h30 de domingo passado, dia 14, no espaço da BM na Cidade no Jardim.
A sessão terminou com uma oficina durante a qual as crianças foram convidadas a encontrar novos fins... ou novos começos, para outras histórias de encantar. A sessão de ontem envolveu crianças que puderam partilhar a leitura do conto tradicional "O sapateiro e os anões", de António Mota, e participar na oficina criativa de onde sairam belos e coloridos sapatos.

Pelas 17h30 do mesmo dia, o Serviço Educativo proporcionou mais um conto e uma oficina às crianças que compareceram na tenda da Biblioteca Municipal na Cidade no Jardim.

Desta vez foi o conto "CHIU!", de autoria da Mafalda Milhões, cuja narrativa transporta crianças e adultos para o mundo mágico dos sonhos! Com as fantásticas ilustrações de Paulo Galindro aliadas a uma linguagem muito simples, vamos percebendo que sonhar é fundamental e só nos damos conta da importância que os sonhos assumem na nossa vida e de como fazem renascer a criança que existe em cada um de nós, quando desaparecem, dando lugar ao vazio. Assim o provam as personagens desta história: o João, o pai e a mãe do João, o gigante, todos os meninos que sonham, as ovelhas "que-saltam-a-cerca-e-chamam-o-sono"...
Por isso, "CHIU!". Deixem o gigante sonhar com um brilho-de-sol nos olhos e um sorriso-de-luar.
A oficina consistiu na construção de uma caixinha de cartão guardadora de sonhos, que foi decorada pelos participantes com botões, tecidos recortados em formas de flores, corações, luas, estrelas e laços.