segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

AQUILINO RIBEIRO (1885-1963)

Os 50 anos da morte de Aquilino Ribeiro (1885-1963), que se completam em 25 de maio, vão ser assinalados com um conjunto de iniciativas, um pouco por todo o país, através do programa das comemorações “Aquilino – Cinquentenário da Morte”.

A Biblioteca dá destaque a algumas das suas mais emblemáticas obras. Não deixe de ler ou reler o legado deste escritor, cheio de regionalismos, tão próximo da nossa região, mas com uma vivência tão rica e internacional ao mesmo tempo.

Aquilino Ribeiro nasceu em 1885, em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, e morreu em Lisboa, em 1963. Incontestavelmente um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX, com incursões pelo romance, novela, conto, teatro, literatura biográfica e ensaio, foi o primeiro presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores (sócio n.º 1), instituição que antecedeu a APE.
Os restos mortais de Aquilino estão no Panteão Nacional.






CICLO TEMÁTICO "O FUNDO LOCAL E OS SEUS AUTORES" INICIA COM MANUEL CÓRREGO

Na passada sexta-feira, pelas 21h30 decorreu a primeira sessão do Ciclo Temático "O Fundo Local e os seus autores", que teve como convidado o escritor Manuel Córrego, havendo lugar a uma análise literária e biográfica apresentada pela Dra. Cristina Marques e ainda à Leitura encenada de alguns excertos da peça "A Rainha e o Cardeal".

Nesta sessão a coordenadora da Biblioteca deu uma pequena explicação de como se pode aceder às obras e aos seus conteúdos  através da internet, no blogue da Biblioteca ou do site  http://www.bibliotecadigital.cm-sjm.pt.

O antigo Grupo de Teatro NAT - Núcleo Amador de Teatro e o Grupo Cultural TOJ animaram a sessão com interpretação de alguns textos do autor sobre diversos períodos históricos abordando assuntos e preocupações que se mantêm nos problemas da actualidade nacional.

Com o objetivo de divulgar o projeto de Digitalização e Disponibilização Pública do Fundo Local, nomeadamente, o acesso digital às obras e aos seus autores, de 2  em 2 ou 3 em 3 meses a Biblioteca convidará um autor cuja obra faz parte do espólio que constitui o Fundo Local. 
 
Desta forma, ao mesmo tempo que homenageia os seus autores, a Biblioteca Municipal pretende preservar a História e o Património documental de S. João da Madeira e torná-lo visível e acessível a toda a comunidade, valorizando assim uma importante parte da história da cidade, por intermédio daqueles que foram os documentos produzidos ao longo do tempo.
















Leia o texto apresentado pela  Dra. Cristina Marques a seguir:



A Manuel Córrego…
         Acho que a S. João da Madeira faltava esta forma de recuperar e dignificar os seus escritores e estratégias de divulgação da ação dos que  construiram o que somos. Particular agrado me causou o facto de a 1ª figura  ser o Dr. Manuel Pereira da Costa. Deve ser dos poucos nomes da nossa terra que é pronunciado em “sequência regular”, como um todo dignificante e individualizador: Manuel Pereira da Costa.
-  Manuel Pereira da Costa?
 - Ah é o diretor d’ O Regional!  - diz, em uníssono, S.João da Madeira.
         De facto, o desempenho desta função e o que implementou neste jornal permitiram que se pintasse um retrato seu com moldura sanjoanense, ainda que não tenha nascido cá. O Regional foi Dr. Manuel Pereira da Costa , mas Manuel Pereira da Costa é  muito mais que o jornalista, o diretor e o cronista.  É difícil sintetizar , em poucas palavras,  o tanto que é o Homem e o Escritor,  mas encontro nos versos de Luís de Camões, poeta tão seu querido, as expressões ideais para o caracterizar:
 “[…] braço às armas feito,
[…] mente às Musas dada” (X,155)
         As causas da democracia e da liberdade revelaram-no como Homem de ação, como  lutador e como  agente de mudança, nestas terras e em momentos de específico valor histórico: campanha de Humberto Delgado, comissões de apoio aos presos políticos, eleições legislativas de 1969, eleição de Benjamim Valente, ações de oposição ao regime salazarista . E não resisto a referir nomes como Magalhães dos Santos ou Strech Monteiro, entre outros, que ficarão para sempre, tal como Manuel Pereira da Costa, ligados à história de S.J.M.
As marcas indeléveis  que deixou como homem de ideias e de ação confirmam, portanto, o “braço às armas feito ”.
         “ Uma mente às musas dada” tem provas na vasta, muito vasta obra de Manuel Córrego, pseudónimo de Manuel Pereira da Costa. E se vários prémios recebeu, de que destaco os Prémios Garrett, Teatro Inatel, Prémio da Escola Superior Artística do Porto, Prémio Ler/Círculo de Leitores, cumpre-me destacar a vertente dramatúrgica concretizada em aproximadamente uma vintena de obras. A  mestria que revela na escrita de teatro garantiu-lhe a série de estudos feita sobre a sua obra, nomeadamente pela  Universidade de S. Paulo em cadeiras dedicadas ao teatro histórico português. O enfoque dado ao trabalho deste autor, no âmbito desta faculdade e no âmbito de teses realizadas, destaca um aspeto marcante da dramaturgia de M Córrego: a vertente histórica.  O próprio autor reconhece  a importância da sequência dos aconteciemntos históricos passados para explicar ou gerir a atualidade. Assim, na sua obra, a história dialoga com a ficção e M. Córrego  reconhece-se albergado pelas palavras de Eça, quando na  Relíquia  diz “ Sobre a nudez forte da verdade -  o manto diáfano da fantasia”.
         A História é, em M Córrego, um pretexto e um pré-texto para a ficção tal com esta o é para o desvendar da História.
         Por vontade do autor, destacou-se, aqui, hoje, uma parte da Trilogia dos Descobrimentos, obra dedicada às figuras históricas de D. João II, D. Manuel e D. Sebastião, agentes importantes da nossa história.
         O romance histórico e o teatro histórico (algumas peças de MC  são textos de cariz brechtiano, cujo objetivo é formar a consciência e a opinião política, fazendo  articular várias linguagens artísticas: música, imagens…) nunca poderão ser lidos com isenção da carga ficcional ( afinal o texto literário é uma recriação/re-elaboração pela linguagem  - que é um código – de algo acontecido ou não, vivenciado ou não ( recuperando a teoria do fingimento, explicada em “Autopsicografia” de F.Pessoa)).  Se excetuarmos esta dimensão ficcional garantida pelo código linguístico, o texto histórico de MC prolonga a ficção, por opção deliberada do autor, ao escolher a figura ou a época e ao  apresentar a perspetiva de um eu que faz uma leitura da história. Esta riqueza ficcional do texto literário histórico aparece intensificada  neste autor porque, de forma exímia, coloca em interação figuras da realidade acontecida e figuras da ficção numa horizontalidade que promove uma outra dimensão de conhecimento, recriando acontecimentos ou dando-lhes continuidade à luz de outra mentalidade e de outros contextos socioeconomicos e culturais. Refiro, a título de exemplo, os  escritores Eça de Queirós e Camilo Castelo Branco construídos  como personagens de uma diegese romanesca.  Este é um artifício artístico-literário da pós-modernidade que também encontramos em Saramago no Ano da Morte de Ricardo Reis , em valter hugo mãe com o “esteves sem metáfísica” que aparece na Máquina de fazer espanhóis ou, mais recentemente ainda, em Nuno Camarneiro com as figuras de Pessoa e Jorge Luís Borges em No meu peito não cabem pássaros.
         Ouvimos, hoje, aqui, uma leitura dramatizada feita pelo TOJ, a quem agradeço a prestação, de um excerto de “A Rainha e o Cardeal” que é  a terceira peça da Trilogia dos Descobrimentos. A escolha deste texto para partilhar convosco foi da iniciativa de próprio autor, mas se eu tivesse que escolher um momento da obra de MC seria exatamente esta peça por se tratar, primeiro, de um texto dramático ( portanto, modo literário muito ilustrativo da obra do autor) e, segundo,  pela incrível atualidade da mensagem. É o próprio dramaturgo que o atesta:

“A verdade é que muitos atos do rei fervente se repetem hoje em dia. A colossal cegueira para o vendaval que se aproximava, a teima em gastar muito mais do que se produz, a maneira de encarar o naufrágio, sem saber se a cura não seria pior do que a doença, a hipoteca do futuro em favor do egoísmo feroz do presente.” (CÓRREGO, Manuel)

“Hoje estamos a braços com uma crise de tal ordem que foi preciso a União Europeia dar ordens precisas e diretas para medidas de saneamento das contas públicas, coisa que todos sabiam, mas que ninguém pôs cobro, nada mais que por interesses políticos imediatos.” (CÓRREGO, Manuel)

         A escrita de MC revela um excelente domínio da língua portuguesa (tão maltratada ultimamente… por acordos em desacordo!), manifesta uma excelente limpidez na estruturação das frases, sintomática de uma clara  estruturação de raciocínio e de uma conceção metódica da arquitetuta do romance e da estrutura interna do texto dramático. As personagens recortam-se sempre em consistente densidade psicológica, ganhando contornos de verosimilhança junto do leitor. Os diálogos do texto dramático  são incisivos, pungentes, conduzindo em ritmo acelerado ao climax da ação. Mestre na arte do teatro, MC não é desconhecedor da necessidade de aligeirar ou cortar o ambiente dramático e tenso das peripécias, sabendo  introduzir episódios mais leves, humorísticos, com ritmo diferente.  A sua cultura literária vasta dá-lhe o saber para incluir, por exemplo, um coro, na função do coro das tragédias clássicas que agoura ou prediz o desenlace da diegese, ambas as situações aqui presenciadas  hoje.
     Gostaria de terminar, dizendo que Manuel Pereira da Costa, como cidadão ativo, empenhado e modelar, também o é como escritor:  a sua obra é a voz da História  consubstanciada  na sua forma de ser democracia e na sua arte de escrever para todos em nome da nossa portugalidade.
                                                                                      Cristina Marques



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A POESIA À MESA ESTÁ A CHEGAR... Workshops de Poesia nas Escolas do 1º Ciclo

E porque este ano a paragem letiva do período da Páscoa coincide com as datas da Campanha POESIA À MESA 2013, os habituais Workshops de Poesia nas escolas do 1º ciclo da cidade, tiveram de iniciar mais cedo.

Assim, divididas em dois períodos, fevereiro e abril, estas oficinas têm como grande objetivo, estimular o gosto pela poesia e pela palavra poética desde a mais tenra idade.

Este ano, convidamos o ator Pedro Lamares para desenvolver esta atividade que começa com duas pequenas, grandes questões: O que é a Poesia?, Para que serve um livro de Poesia?


4º Ano - EB1/JI RIBEIROS

                                                                                    4º Ano - EB1 ESPADANAL

                                                                                   4º Ano - EB1 FUNDO DE VILA


                                                                                 4º Ano - EB1/JI CASALDELO






 4º Ano EB1/JI PARQUE

PRÉMIO DO FESTIVAL CORRENTES D'ESCRITAS




A escritora Hélia Correia adiantou que a obra "A Terceira Miséria", que esteve na origem deste prémio, foi escrita com base na associação das grandes manifestações na Grécia com o seu amor pela cultura da Grécia Clássica. 
A escritora venceu o prémio da edição 2013 do Festival Correntes d'Escritas com a obra poética "A Terceira Miséria", livro que reflete a decadência da Grécia e da Europa à luz da antiguidade clássica.

Apaixonada pela cultura da Grécia Clássica, a escritora explicou que as «grandes manifestações do ano passado» na Grécia dos nossos dias que a motivaram a escrever esta obra.
Em declarações à TSF, Hélia Correia adiantou que esta «circunstância aliada ao pensamento que me acompanha toda a vida que é o meu amor, os meus estudos e o meu culto pela Grécia Clássica» estiveram na base de "A Terceira Miséria".
«As duas coisas juntaram-se e nessa circunstância de querer juntar a minha voz à voz de toda a gente que anda na rua surgiu uma espécie de longo poema dividido naquilo a que chamo respirações», acrescentou.
Para Hélia Correia, «mudar a página pode muito bem coincidir com uma nova tomada de ar nos nossos pulmões».
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=3065979




Cerimónia de entrega do Prémio Marcelino Chaves


Realizou-se, no passado dia 16 de fevereiro, nas instalações da Biblioteca Municipal, a cerimónia de entrega do “Prémio Marcelino Chaves”, atribuído pelo Rotary Club de S. João da Madeira, aos três melhores alunos de Física e Química A (11.º ano) das Escolas Secundárias de S. João da Madeira. A sala encontrava-se cheia com elementos do movimento rotário, professores e membros das direções das escolas, amigos e familiares dos premiados, também eles presentes:
Em 1º lugar: Mariana Vieira da Silva, da E. S. Oliveira Júnior, com 20 valores de classificação final, na disciplina de Física e Química, recebendo o prémio de 750€.
Em 2.º lugar: Cristiana Oliveira, da E.S. Serafim Leite, com 19 valores, recebendo menção honrosa e um cheque-oferta no valor de 50€.
Em 3.º lugar: João Tiago Silva, da E. S. João da Silva Correia, com 19 valores, recebendo menção honrosa e um cheque-oferta no valor de 50€.
A cerimónia foi dirigida pela presidente dos rotários sanjoanenses, Deolinda Nunes, estando também presentes na mesa a Governadora do distrito rotário, Teresinha Fraga, o vereador da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Rui Costa, e o Presidente da Fundação Rotária Portuguesa, Diamantino Gomes.
Ana Margarida Azevedo, em representação do clube e a convite da sua presidente, fez o elogio do patrono do prémio, Engª Marcelino Chaves, pondo em destaque a sua figura “grande obreiro do ideal rotário”, nomeadamente em campanhas humanitárias como a do combate à Poliomielite e como impulsionador do clube rotário sanjoanense, enaltecendo também o seu perfil humano e profissional, enquanto homem de ciência.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Maria do Rosário Pedreira vence Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2012

Júri distinguiu ainda a obra de Almeida Faria com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012




A poetisa Maria do Rosário Pedreira venceu o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2012, pelo livro Poesia Reunida, publicado em Setembro passado, anunciou hoje esta instituição.
O Prémio Literário Fundação Inês de Castro distingue anualmente obras literárias sobre motivos do "mito inesiano".
O júri do galardão foi composto pelo catedrático de Letras José Carlos Seabra (presidente), o escritor Mário Cláudio, o poeta e ensaísta Fernando Guimarães, o tradutor e poeta Frederico Lourenço, e o escritor e crítico literário Pedro Mexia.
A obra Poesia Reunida, publicada pela Quetzal, integra as obras já publicadas por Maria do Rosário Pedreira, nomeadamente, A Casa e o Cheiro dos Livros (1996), O Canto do Vento nos Ciprestes (2001) eNenhum Nome Depois (2004), a que se juntou o inédito A Ideia do Fim.
O júri do prémio decidiu ainda distinguir a obra de Almeida Faria com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012. Para além de romancista, Almeida Faria é autor de ensaios, contos e peças de teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e oMurmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.

Vasco Graça Moura lança Discursos Vários Poéticos para comemorar 50 anos de vida literária



A colectânea, intitulada Discursos Vários Poéticos, reúne “algumas dezenas de textos de índole mais ou menos ensaística que o autor escreveu nos últimos vinte e tantos anos, e que tanto foram feitos por ocasião de entregas de prémios e homenagens, como serviram para apresentar ou prefaciar livros, funcionaram como base de comunicações e conferências ou constituíram simplesmente artigos de temática literária ou afim”, escreve Graça Moura na introdução da obra que é editada pela Babel.
“Esses textos foram pensados, escritos e apresentados sob a forma de discursos, como tal, proferidos em intervenções públicas. Foi essa característica comum a tantos deles que levou o autor a inspirar-se no título célebre de Manuel Severim de Faria, Discursos Vários Políticos, de 1624”, explica o poeta.
“Por se tratar de literatura na grande maioria dos casos, no conjunto arquivei também alguns 'discursos em causa própria', em que abordei aspectos da minha própria actividade de poeta, tradutor de poesia, ensaísta e ficcionista”, acrescenta Graça Moura.

A Biblioteca do Vaticano quer ter o tamanho do mundo




O projecto de digitalização começa pela disponibilização de 256 dos seus 80 mil manuscritos.

Para já, são apenas 256 documentos, mas é um primeiro passo determinado. A Biblioteca do Vaticano começou a abrir-se decisivamente aos tempos modernos e, para já, há duas centenas e meia de manuscritos disponíveis a partir de qualquer local do mundo. Basta uma ligação à Internet.
Entrando na site da Biblioteca do Vaticano, poderemos analisar pormenorizadamente, além de livros medievais, um tratado do século XIII, De Arte Venandi Cum Avibus, escrito por Frederico II. É o mais famoso dos disponibilizadas nesta primeira fase de digitalização do arquivo.
Frederico II, imperador do Sacro-Império Romano-Germânico, viveu entre 1194 e 1250 e foi, além de um dos reis mais poderosos da Idade Média, um homem de extraordinária cultura. De Arte Venandi Cum Avibus é um tratado de falcoaria e ornitologia ricamente ilustrado e colorido. Nele abundam imagens dos pássaros estudados, seus tratadores e instrumentos que utilizavam. O manuscrito original foi perdido em 1248. Aquele que se encontra na Biblioteca do Vaticano é uma cópia encomendada por Manfredo, filho de Frederico, que acrescentou várias adendas à obra.
A Biblioteca do Vaticano guarda cerca de 80 mil manuscritos, reunidos desde a sua fundação em 1451 pelo Papa Nicolau V. A peça mais famosa do seu acervo será o Codex Vaticanus, uma das mais antigas Bíblias conhecidas, manuscrita em grego e datada do século IV. No futuro, oCodex será, também, um dos documentos colocados online para acesso de estudiosos e internautas. Segundo afirmou o director da Biblioteca do Vaticano, Cesare Pasini, citado pela Agência Ecclesia, o objectivo da digitalização, que começou a ser planeada em 2011 e iniciada no ano seguinte, será a disponibilização no site da instituição da totalidade do seu espólio. O projecto nasceu da colaboração do Vaticano com a Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e com as Bibliotecas Bodleian em Oxford, Inglaterra, e conta com um financiamento de dois milhões de libras (cerca de dois milhões e 300 mil euros) da Fundação Polonsky, sediada em Londres.
 Ver mais em: http://publico.pt/1583553

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"A escolha do afilhadinho"



Hoje, 8 fevereiro, pelas 21h15, na Sala Polivalente da Biblioteca, decorreu mais uma sessão com o Grupo Cultura Viva, com a leitura/interpretação de textos escritos por Magalhães dos Santos entre os quais a peça “A escolha do afilhadinho”.
 A sessão teve a participação do autor e de Sara Cristina Sousa.









 


Exposição "Walking all alone" de Almerinda Pereira



Walking all alone insere-se na série vermelha da artista e caracteriza-se pelo recurso à cor primária, pela estilização dos cenários de fundo e por uma composição a lembrar a das vinhetas da banda desenhada. Desmontando perspectivas conhecidas da cidade portuguesa, a artista faz delas um retrato na via do brinquedo. O carácter lúdico das pinturas é reforçado pela introdução de miniaturas que retratam o quotidiano humano na sua faceta de bastidor, como se as personagens fizessem parte de uma maqueta de uma qualquer oficina artesanal. Contrapõe-se a este ludismo a presença solitária de uma personagem agigantada de primeiro plano, ora alienada, ora burlando-se do absurdo da existência.

Almerinda Pereira nasceu em França, em 1975. Reside e trabalha na zona centro, no Ribatejo. É docente e investigadora na área da literatura espanhola contemporânea. Expôs pela primeira vez individualmente no ano 2000, na Sala Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, mas expõe colectivamente desde 1994. Encontrou o seu estilo na Nova Figuração, com brechas que deixam entrever, nos seus mais recentes trabalhos, marcas do Hiper-realismo e da Pop Art.