sexta-feira, 29 de maio de 2015

CLUBE DE LEITURA - MAIO

Sessão animada, bem humorada e com muitas participantes a comentarem, criticarem, analisarem uma obra que expõe a sexualidade nua e crua, sem preconceitos, onde impera o puro prazer carnal.
Mas a obra vai muito para além disso, ficou a ideia consensual do tom inteligente da escrita,  de coloridas descrições de sexo em grupo, lesbianismo, incesto, com referências da cultura europeia e até algumas provocações políticas. 

Envolvido em polémica assim que foi lançado no mercado português, este livro do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro subiu rapidamente para os tops de vendas, tal como acontecera no Brasil, onde já ultrapassou os cem mil exemplares. Escrito em 1998, por encomenda da Editora Objectiva para uma série de livros sobre os sete pecados capitais, "A Casa dos Budas Ditosos" trata do pecado da luxúria.
É o relato escaldante das memórias de uma velha baiana libertina que reside no Rio de Janeiro. Desde a sua adolescência na Baía, passando pelos Estados Unidos, até ao Rio onde vive, esta mulher seduziu ao longo da vida amigos e familiares, casados ou solteiros, rapazes e garotas, a sós ou em grupo, para participarem nas suas imaginativas actividades sexuais. 
A linguagem do livro é despudoradamente crua, mordaz, corrosiva, mas pontuada por apurado sentido de humor. Alguns chegaram a classificar o livro de pornográfico. Mas o escritor, de 58 anos, descendente de portugueses ,membro da Academia Brasileira de Letras, não se intimida. E afirmou ao jornal "Público": « Eu não me importo que digam que (o meu livro) é pornográfico. Posso não gostar. Mas quem tem boca diz o que quer. Eu escrevi o que quis. Os leitores que decidam. Houve algumas críticas extremamente desfavoráveis mas houve também uma grande repercussão positiva. Aqui no Brasil, o livro está sendo levado a sério. Ainda agora estive na Sociedade de Psicanálise, num debate. E comecei a receber um tal volume de correspondência de mulheres que gostaram da protagonista...»
Críticas de imprensa




segunda-feira, 18 de maio de 2015

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA "365 DIAS E UM OLHAR" DE MÁRIO HELDER CASTRO

Na passada sexta-feira, decorreu a inauguração da Exposição de Fotografia "365 dias e um olhar" de Mário Hélder Castro, na qual marcaram presença muitos admiradores e amigos.

Mário Helder Castro é autodidata em fotografia, desde cedo começou a revelar, em casa, negativos e provas em papel e preto e branco.

Mais tarde aperfeiçoou a técnica através de várias montagens com ampliador fotográfico.

Agora, na era digital, para além de captar imagens com equipamentos SLR, todos os dias usa o seu smartphone e "olhar atento" para registar o mundo ao seu redor.

Mário Helder Castro e Castro frequentou o curso de Sistemas Multimédia e é fundador da MHCDESIGN arte gráfica, sediada no Business Centre da Oliva Factory, em S. João da Madeira. 

Esta mostra estará patente na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal, entre 15 de Maio e 15 de Junho, de segunda a sexta feira, das 10h00 às 18h30 e aos sábados das 10h00 às 13h00.

Venha olhar 365 fotografias! Visita a não perder.
 



sexta-feira, 15 de maio de 2015

B. B. KING (1925-2015)





A Biblioteca disponibiliza todos os CD's de B. B. King que possui e que se encontram já em destaque na vitrine da Sala de Adultos.
Venha desfrutar da sua maravilhosa música e saber mais sobre a vida do mestre da guitarra!

Morreu B.B. King, o guitarrista e cantor que se tornou uma lenda do blues. O músico tinha 89 anos e morreu em Las Vegas, nos EUA, na noite de quinta-feira. Deixa para trás uma vida de melodias inconfundíveis, mais de dez mil actuações ao vivo, 15 Grammy e Lucille , o nome que dava a todas as suas guitarras Gibson.
A notícia foi confirmada por uma das filhas, Claudette King, e pelo advogado do músico. 
No início de Maio, o mítico guitarrista fora hospitalizado, tendo tido alta e sido entregue a cuidados domiciliários depois de um outro internamento no início de Abril devido a problemas de desidratação associados à diabetes tipo II de que sofre desde a década de 1980.
As reacções de pesar já se avolumam nas redes sociais e, no meio musical, vêm de todos os quadrantes. De Ringo Starr a Snoop Dogg, de Bryan Adams ao vocalista dos Kiss Gene Simmons, os elogios a "um dos melhores guitarristas de blues de sempre, talvez o melhor" (Adams) e à "inspiração para milhões" (Gladys Knight) continuam a surgir. "BB, qualquer pessoa podia tocar mil notas e nunca dizer o que dizias com uma", escreveu Lenny Kravitz no Twitter. 
“B.B. toca em algo universal”, disse Eric Clapton, um dos músicos que reconheceu sempre a influência do mestre na sua própria forma de tocar, ao Los Angeles Times em 2005. “Não pode ser confinado a um único género. É por isso que lhe chamo um ‘músico global’.”
Riley Ben King – mais conhecido como B.B. King, sendo as primeiras iniciais relativas a Blues Boy, parte do seu nome de DJ em Memphis –, natural do estado do Mississippi, é considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Cresceu numa plantação naquele estado do Sul dos EUA e começou a tocar em bares apenas para negros e em salões de baile na década de 1940, quando a sua mãe já tinha morrido e o pai saído de cena, deixando para trás os anos a trabalhar como ajudante na apanha do algodão. Nascido em 1925 e com memórias da Grande Depressão, os seus primeiros contactos com a música estão intimamente ligados ao gospel.
Mais tarde, ouviria uma guitarra noutro registo que não o do gospel e dos espirituais negros, descobrindo os blues e a sua electricidade. Trabalharia então como DJ numa rádio de Memphis e foi sobretudo um autodidacta, apesar de ter aprendido muito com o seu primo Bukka White, um lendário bluesman. Inspirações: os blues de T-Bone Walker e Louis Jordan, o som das big bands por Count Basie, mas também Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson ou o jazz eléctrico de Charlie Christian. Esses sons e as tradições do delta do Mississippi, o gospel e outras sonoridades que floresciam na fértil região musical informariam grande parte da sua música e carreira.
"Ser um cantor de blues é como ser negro duas vezes. Quando o movimento dos direitos civis estava a lutar pelo respeito pelos negros, senti que estava a lutar pelo respeito pelos blues", escreveu King na sua autobiografia, citada pela agência Reuters, Blues All Around Me. Na noite do assassinato de Martin Luther King, em Abril de 1968, deu um concerto improvisado com outra futura lenda do blues e seu discípulo Buddy Guy e com o também mítico Jimi Hendrix. 
Parte da listagem dos mais importantes músicos dos EUA e do mundo desde 1987, quando foi integrado no Rock and Roll Hall of Fame, soma mais de 30 nomeações para os Grammy e é autor de canções como Three o'clock blues - depois de ter sido descoberto por Ike Turner, este é o seu primeiro êxito, datado de 1951-, The thrill is gone ou When love comes to town (com os U2). A revista Rolling Stone colocou-o em terceiro lugar no top dos melhores guitarristas de todos os tempos, sendo suplantado por Jimi Hendrix e Duane Allman.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

CONVITE: Inauguração da Exposição de Fotografia “365 dias e um OLHAR” de Mário Helder Castro |15 maio, 18h00


Biblioteca Municipal de São João da Madeira e o Autor têm a honra de convidar V. Exa., para a Inauguração da Exposição Fotográfica e Cronológica do ano de 2014, intitulada “365 dias e um OLHAR”, a inaugurar no próximo dia 15 de Maio de 2015, pelas 18 horas.

A Exposição estará patente de 15 de maio a 15 de junho e poderá ser visitada no seguinte horário:
Segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h30.
Sábados, das 10h00 às 13h00.
 
Biblioteca Municipal de São João da Madeira
Rua Alão de Morais, 36
3700-021 São João da Madeira
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Com este álbum “365 dias e um OLHAR”, da autoria de Mário Hélder Castro Augusto e Castro [fundador da MHCDESIGN - arte gráfica], o autor pretende mostrar o que "", "regista" e "pensa" o seu "olhar" através da fotografia digital, apenas com um smartphone e alguma pós-edição.

CENTRO DE LEITURA ESPECIAL - Ação Formativa para Profissionais do Ensino Básico e Secundário

No passado dia 9 de maio, teve lugar nas instalações do nosso Centro de Leitura Especial, uma ação formativa para professores do ensino regular, que acompanham alunos com deficiência visual nos estabelecimentos de ensino onde exercem a atividade lectiva. 
Abordando especialmente a utilização do leitor de ecrã JAWS, com descrição dos comandos de leitura de texto e navegação na internet, esta atividade, na qual estiveram presentes docentes nomeadamente de Gaia e Castelo Branco, teve como principal objetivo que os profissionais de ensino que nela participaram, possam prestar melhor apoio aos seus alunos cegos e com baixa visão.





WORKSHOP PARA GRÁVIDAS

Ontem, pelas 18 horas decorreu, na Biblioteca Municipal, mais um Workshop para Grávidas, com o seguinte programa:
  • 24 horas com o seu bebé... em segurançado! -  Dra. Joana Freitas (D'Barriga)
  • As células estaminais do seu bebé cordão - Enfª. Joana Carvalho (Future Health Biobank)
  



quarta-feira, 6 de maio de 2015

RUTH RENDELL 1930 - 2015


No passado sábado, faleceu a escritora britânica Ruth Rendell, com 85 anos de idade. Autora de uma vasta obra, assinava também sob o pseudónimo de Barbara Vine.
As sua obras estão em exposição e podem ser requisitadas na Biblioteca Municipal.




A escritora de policiais britânica Ruth Rendell morreu aos 85 anos, este sábado de manhã, em Londres. A autora de mais de 60 romances assinava também com o pseudónimo Barbara Vine e é lembrada pelos seus pares como uma força motivadora do seu género literário, uma política de causas e como uma das escritoras mais acarinhadas do Reino Unido.

A criadora do inspector-chefe Wexford estava internada desde que tinha tido um AVC, em Janeiro. A família da escritora, que tinha o título de baronesa Rendell of Babergh, pediu privacidade neste momento de tristeza num comunicado da chancela editorial Hutchinson, onde eram publicados os seus livros e que pertence ao grupo Penguin Random House UK.
Ruth Barbara Grasemann nasceu em 1930 em South Woodford, um subúrbio a nordeste de Londres. A sua mãe era sueca e o pai britânico - ambos eram professores e a jovem Ruth aprenderia sueco e dinamarquês (a mãe viveu muitos anos no país vizinho da Suécia). 

A sua entrada na vida profissional fez-se através do jornalismo em Essex, no Reino Unido, cidade onde tinha estudado. A experiência teve contornos de policial - no Chigwell Times, onde viria a conhecer o seu marido, Don, e pai do único filho, um psiquiatra que vive nos EUA, visitou em reportagem uma casa com reputação de ser assombrada. Como relatava em 2002 a jornalista Libby Brooks no jornal britânicoGuardian, inventou para a notícia um fantasma de uma idosa. Mais tarde, escreveu sobre o discurso de um orador num clube de ténis ao qual não assistiu. O orador tinha morrido a meio do seu discurso. Demitiu-se. 
Passou os 20 anos em casa, entre o filho e a escrita, algo que guardava para si até à publicação do seu primeiro livro From Doon With Death - o inspector Reginald Wexford surgiria então como uma necessidade para dar resposta à pressão de ser, de repente e com o livro já a caminho dos EUA, "uma escritora profissional", cita-a o Guardian. 

Sobre o inspector, Rendell admitiu em 2013 ao semanário britânico The Observer: "Ele é mais ou menos eu, embora não inteiramente. Wexford partilha as minhas opiniões basicamente na maior parte das coisas, por isso pô-lo na página é relativamente fácil". Algumas dessas parecenças prendiam-se com questões morais como o ódio à violência física ou a boa memória para aniversários, mas também a tolerância.


A sua obra está traduzida em mais de 20 línguas e alguns dos seus romances foram adaptados ao cinema por Pedro Almodóvar (Em Carne Viva adapta Live Flesh) e Claude Chabrol - A Cerimónia a adapta o livro A Judgement in Stone. Esta é, aliás, uma das suas obras mais emblemáticas e que em Portugal foi lançada com o título Sentença Em Pedra, editada pela Gradiva e pelo Círculo de Leitores.




EXPOSIÇÃO "DE PASSAGEM... PELOS MUSEUS PORTUGUESES"

03 a 30 maio | De passagem… pelos museus portugueses

No Dia Internacional dos Museus a celebração da data é feita desde o dia 18 de Maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus (organismo da UNESCO).
Neste âmbito, esta exposição bibliográfica patente na receção da Biblioteca, pretende dar a conhecer e estimular ao conhecimento dos museus portugueses e dos seus espólios. Não deixe de visitar!