quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HISTÓRIAS AO SÁBADO

“Dançar nas nuvens” de Vanina Starkoff será o conto do próximo sábado, dia 2 de Novembro, pelas 11h30, que incluirá ainda uma oficina temática “Nuvem de poemas e rimas”.

Através do sonho de uma menina que deseja dançar com as nuvens, este livro reflecte acerca da importância do intercâmbio cultural e do respeito entre as pessoas de diferentes proveniências.

Esta sessão de contos destina-se a Pais e Mães, Avós, Tios e Tias, Primos e Primas, ou seja, a toda a família!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

No âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE), a Biblioteca Municipal está a promover nas Bibliotecas Escolares de São João da Madeira a atividade "Leitura com Sentidos". Neste projeto, o técnico do Centro de Leitura Especial e a técnica do Serviço Educativo sensibilizam as crianças para o problema da diferença, nomeadamente, o problema da cegueira. Destas sessões constam a leitura de "O livro negro das cores", de Rosana Faria e Menena Cottinque é dinamizado através da leitura em braille e a "oficina dos sentidos" onde vários produtos são colocados à disposição das crianças que, depois de vendadas, tentam identificá-los através do tacto, do cheiro e do sabor. 
É notória a preocupação das crianças sobre esta temática e que é verificada nas questões pertinentes que têm colocado sobre esta incapacidade. 
Inclusãoeducação e partilha, são assim o grande mote nas comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.












segunda-feira, 28 de outubro de 2013

28 de outubro - DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


Segundo os princípios estabelecidos pela International Association of School Librarianship (IASL), o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar" permite aos responsáveis pelas bibliotecas escolares, em todo o mundo, escolher um dia, em outubro, que melhor se adeque à sua situação de forma a celebrar a importância das bibliotecas escolares. O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares decidiu declarar o dia 28 de outubro como o Dia da biblioteca escolar, permitindo, deste modo, às escolas a preparação atempada de atividades específicas a realizar nesse dia, independentemente das ações que possam levar a efeito noutros dias do mês.

Para celebrar a data, a IASL propôs o tema: 

Biblioteca escolar: uma porta para a vida
 School Libraries: Doorways to Life

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

EXPOSIÇÃO COLETIVA "A ILUSTRAÇÃO E OS SEUS SUPORTES MATERIAIS" - 6º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

No âmbito do 6º Encontro Internacional de Ilustração, promovido pela Junta de Freguesia de S. João da Madeira, foi ontem inaugurada na Biblioteca Municipal a Exposição Coletiva "A Ilustração e os seus suportes materiais", exposição de obras de artistas, nacionais e estrangeiros, participantes no 6º Encontro.

A exposição estará patente ao público de 18 de outubro a 20 de novembro, podendo ser visitada no horário de funcionamento da Biblioteca Municipal.













Neozelandesa Eleanor Catton ganhou o Man Booker Prize


A escritora neozelandesa Eleanor Catton tornou-se nesta terça-feira, aos 28 anos, a distinguida mais nova com o Man Booker Prize, o galardão literário mais prestigiado do Reino Unido, com a sua novela The Luminaries.

O romance é centrado na figura do aventureiro Walter Moody e tem por pano de fundo a corrida ao ouro na Nova Zelândia em meados do século XIX.

O presidente do júri, Robert Macfarlane, descreveu o livro, de 832 páginas, o mais longo dos que já ganharam o prémio, como “deslumbrante”.

Catton tinha 25 anos quando começou a escrever o livro e 27 quando o terminou.

A duquesa da Cornualha, mulher do Príncipe Carlos, entregou à autora o prémio de 50 mil libras (60 mil euros), que é considerado a maior honra literária britânica.

Fonte: http://www.publico.pt/n1609280

Gabriela Ruivo Trindade vence Prémio Leya com um romance que junta ficção e fotografia


O romance Uma Outra Voz, escrito por uma portuguesa radicada em Londres, ganhou o Prémio Leya. Retrata a emigração para África de uma família de Estremoz.


O romance Uma Outra Voz, de Gabriela Ruivo Trindade, uma portuguesa residente em Londres, ganhou esta terça-feira o Prémio Leya, no valor de cem mil euros. Tal como acontecera com o vencedor da edição de 2011, João Ricardo Pedro, a autora, uma psicóloga de 43 anos, está neste momento desempregada.

Manuel Alegre, presidente do júri, depois de aberto o envelope onde está escrito o nome do concorrente, comunicou por telefone a Gabriela Trindade a notícia de que era vencedora do Prémio Leya. Nessa altura ficou a saber que ela nunca tinha escrito um romance e também nunca tinha publicado. “É um romance onde se cruzam histórias individuais com a história colectiva. É um romance onde se cruzam várias personagens e é também a história de uma cidade do Alentejo, Estremoz”, disse ao PÚBLICO o escritor.

“Tem personagens femininas muito fortes, isso foi uma das coisas que mais me marcou e uma história de amor também muito forte”, acrescentou. E tem ainda “traços de originalidade e modernidade”, como o facto de mostrar algumas fotografias de um personagem que a certa altura vai para África, são fotografias dos anos 30, numa fazenda de café. “Foi uma boa escolha. Vê-se que num período de crise destes as pessoas estão a procurar soluções pela criatividade e neste caso pela criatividade literária.”

A obra vencedora, anunciada esta terça-feira de manhã, foi escolhida por um júri que incluiu também os escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, e ainda José Carlos Seabra Pereira, da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, da Universidade de São Paulo.

O poeta Nuno Júdice disse que destacaria em primeiro lugar “a qualidade da escrita” na obra da premiada. “A coerência com que a história de uma família de Estremoz é narrada desde o século XIX até este século sem seguir o cânone do romance realista do século XIX.”  Retrata a realidade, pouco conhecida, da emigração para África muito antes da guerra colonial. "É uma visão muito inovadora da nossa história com pouco mais de um século."


Com cerca de 300 páginas, é um romance contado a várias vozes, com personagens femininas muito fortes, em que o ponto de vista da história se vai alterando. Júdice, tal como Alegre, explicou que não se trata de uma narração simples, mas de um romance em que por vezes encontramos documentos visuais que nos permitem ver melhor o que foi essa época: “Junta fotografia com ficção.”

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ALICE MUNRO É NOBEL DA LITERATURA 2013


Contista canadiana, a quem chamam o Tchekov dos nossos dias, venceu o Nobel da Literatura. Japonês Haruki Murakami e bielorrussa Svetlana Alexievich terão de aguardar pela próxima oportunidade.

Nascida na província canadiana de Ontário em 1931, a escritora Alice Munro venceu nesta quinta-feira o Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela Academia Sueca, que nela reconheceu um “mestre do conto contemporâneo”. 
Munro recebera já alguns dos mais importantes prémios literários, incluindo, em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize, e era há muito uma candidata recorrente ao Nobel da Literatura.

Mas quando o secretário permanente da Academia Sueca, Peter Englund, se dirigiu aos jornalistas para anunciar o Nobel da Literatura de 2013, o nome de que se falava era o da jornalista de investigação e prosadora bielorrussa Svetlana Alexievich, que tinha acabado de ultrapassar o japonês Haruki Murakami nas cotações das casas de apostas.

Quando recebeu o Man Booker International Prize, o júri justificou a escolha afirmando que a autora, “embora seja essencialmente conhecida como contista, mostra a profundidade, sabedoria e precisão que a maior parte dos ficcionistas só consegue alcançar numa vida inteira a escrever romances”. 
Foi Cynthia Ozick, ela própria uma talentosa contista, que, reconhecendo a consumada mestria de Munro na história breve, lhe chamou há alguns anos o Tchekov do nosso tempo, uma aproximação que, desde então, muitos críticos têm glosado.

Tal como nos contos do mestre russo, o enredo é relativamente secundário nas histórias desta canadiana, povoadas de personagens e assuntos triviais, e cuja força está muitas vezes no súbito impacto de um momento iluminante e revelador. Quase todos os seus contos têm como cenário a região sudoeste da província canadiana de Ontário, o que tem levado a que seja comparada a outros ficcionistas cujas obras se centram na vida de pequenas cidades, como Sherwood Anderson, Flannery O'Connor ou Carson McCullers.

A notícia do Nobel chegou ao Canadá de noite, quando Munro dormia. A autora contou à televisão canadiana CBC que foi acordada pela filha: “Sabia que era uma das candidatas, mas nunca pensei que fosse ganhar.”

Munro disse ainda que ganhar o prémio é “formidável” e mostrou-se feliz por o mundo descobrir a sua escrita.

Nascida numa família de criadores de raposas, Alice Munro começou a escrever na adolescência, tendo publicado o seu primeiro conto, The Dimensions of a Shadow, em 1950, quando frequentava a universidade. Ao mesmo tempo, ia ganhando dinheiro em empregos ocasionais, trabalhando em restaurantes, na apanha de tabaco, ou como bibliotecária.

A sua primeira colectânea de histórias, Dance of the Happy Shades, saiu em 1968 e foi um sucesso imediato, tendo ganho o mais importante prémio literário canadiano e recebido o elogio unânime da crítica. O livro seguinte, Lives of Girls and Women (1971), é ainda hoje o seu único romance, e não falta quem ache que se trata, na verdade, de uma sucessão de contos articulados entre si.

Munro publicou mais de uma dúzia de colectâneas de histórias curtas, muitas delas editadas em Portugal pela editora Relógio d’Água, incluindo a mais recente, Amada Vida (Dear Life, 2012), traduzida pelo poeta José Miguel Silva.

Outros livros de Monro disponíveis em edição portuguesa são O Progresso do Amor (The Progress of Love, 1986), O Amor de Uma Boa Mulher (The Love of a Good Woman, 1998), Fugas (Runaway, 2004), A Vista de Castle Rock (The View from Castle Rock, 2006) e Demasiada Felicidade (Too Much Happiness, 2009).

terça-feira, 1 de outubro de 2013

DE PASSAGEM... PELA MÚSICA




O Dia Internacional da Música comemora-se anualmente a 1 de Outubro, data instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO.
De forma a assinalar esta data, esta exposição bibliográfica pretende divulgar o excelente e diversificado espólio existente na biblioteca. Estará patente durante todo o mês de outubro, na receção da biblioteca.