sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NOVIDADES NA BIBLIOTECA


Sinopse: Quando o narrador, um escritor prematuramente frustrado e hipocondríaco, viaja até Budapeste para um encontro literário, está longe de imaginar até onde a literatura o pode levar. Coxo, portador de uma bengala, e planeando uma viagem rápida e sem contratempos, acaba por conhecer Vincenzo Gentile, um escritor italiano mais jovem, mais enérgico, e muito pouco sensato, que o convence a ir da Hungria até Itália, onde um famoso produtor de cinema tem uma casa de província no meio de um bosque, escondida de olhares curiosos, e onde passa a temporada de Verão à qual chama, enigmaticamente, de O Bom Inverno. O produtor, Don Metzger, tem duas obsessões: cinema e balões de ar quente. Entre personagens inusitadas, estranhos acontecimentos, e um corpo que o atraiçoa constantemente, o narrador apercebe-se que em casa de Metzger as coisas não são bem o que parecem. Depois de uma noite agitada, aquilo que podia parecer uma comédia transforma-se em tragédia: Metzger é encontrado morto no seu próprio lago. Porém, cada um dos doze presentes tem uma versão diferente dos acontecimentos. Andrés Bosco, um catalão enorme e ameaçador, que constrói os balões de ar quente de Metzger, toma nas suas mãos a tarefa de descobrir o culpado e isola os presentes na casa do bosque. Assustadas, frágeis, e egoístas, as personagens começam a desabar, atraiçoando-se e acusando-se mutuamente, sob a influência do carismático e perigoso Bosco, que desaparece para o interior do bosque, dando início a um cerco. E, um a um, os protagonistas vão ser confrontados com os seus piores medos, num pesadelo assassino que parece só poder terminar quando não sobrar ninguém para contar a história.

TORDO, João - O bom Inverno : romance. 1ª ed.. Lisboa : D. Quixote , 2010. ISBN: 978-972-20-4137-9

Sinopse: Nesta deliciosa colecção de "Grandes vozes", nº 4, acedemos ao mundo de Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril de 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1959), Lady Day para os fãs, que é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.

Sem qualquer tipo de formação musical, Billie Holiday "aprendeu" jazz recorrendo a gravações de Louis Armstrong e Bessie Smith.

A cantora começou a apresentar-se nas casas nocturnas mais importantes do Harlem (Nova Iorque).

Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie, tendo sido uma das primeiras cantoras negras a cantar com uma banda de brancos (Artie Shaw), numa época de segregação racial nos Estados Unidos da América (anos 30).

A sua carreira consagra-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Ted Wilson e ao lado de Louis Armstrong, mas foi Lester Young que a apelidou de Lady Day.

Em 1944 grava o trágico Strange Fruit (Fruta Estranha) que suscitou o escândalo pelo tema da segregação racial que abordava. Os "estranhos frutos" eram uma alusão aos cadáveres dos negros pendurados nas árvores.

Embora não sendo um cantora preferencialmente de Blues, foi por muita crítica jazzística aproximada a Bessie Smith, enquanto herdeira da música do gueto negro e devido à sua existência penosa e atormentada.

Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.

HOLIDAY, Billie - Holiday[CD]. Lisboa : Companhia Nacional da Música , 2010. , 1 disco (CD) (ca de 58:39 min.) : Stéreo ; 12 cm

E, se o diz Simão, será verdade... ou não?
Simão Mentiras submerge na difusa linha entre o real e o imaginário dos mais pequenos, capazes de dar vida às personagens que habitam na sua imaginação, ao ponto de nos fazer duvidar acerca daquilo que é verdade e daquilo que é mentira.
Entre os processos que regem a criatividade na infância, a fantasia ocupa um lugar dominante. A percepção da realidade e a interacção com o mundo através da fantasia está sempre presente nas diversas formas de comunicação dos mais novos.
O protagonista desta história percebe e expressa a realidade como um jogo fantástico ao serviço de uma finalidade concreta: fala de lobos, raposas e gatos que estão na sua imaginação. Mas a fantasia tem um carácter efémero e não chega à materialidade da percepção; por isso Simão, tal como os leitores, terá que discernir entre fantasia e realidade no momento oportuno, precisamente no momento de terminar o conto.
Roberto Aliaga surpreende com uma história de linguagem simples mas cuidada, vocabulário acessível, frases curtas e emocionais ao alcance dos pequenos leitores que se identificarão com Simão, com os seus medos, com as suas brincadeiras e com a sua fantasia.
O trabalho plástico de Simona Mulazzani representa um bom exemplo da linha artística que esta ilustradora italiana mantém na actualidade, enquadrada numa proposta dominada pela combinação de diversas técnicas (acrílico, lápis…), para apresentar uma variada iconografia disposta entre linhas simples e esquemáticas e planos médios num discurso plástico-narrativo muito pessoal.
As imagens ocupam um espaço dominante relativamente ao texto literário, o que facilita uma leitura sobretudo plástica dos elementos que constituem o mundo imaginário em que vive a personagem principal, sob a forma de visões que aparecem sucessivamente ao longo da obra para que o leitor esteja alerta e a imaginação não se sobreponha à realidade.

ALIAGA, Roberto - Simão mentiroso. 1ª ed. Espanha : OQO , 2010. ISBN: 978-84-9871-194-3

AUTOMOTOR. Dir. António de Sousa Ribeiro. Lisboa: Cofina, 2010. Nº 257 (Novembro)

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