A Sala Polivalente da Biblioteca foi pequena para acolher os amigos e admiradores da dupla de irmãos Adão e Eva Cruz, que apresentaram os seus mais recentes livros.
Adão Cruz apresentou o seu livro "Vai o rio no estuário: poemas de braços abertos", que contém uma selecção de 100 poemas antigos - aos quais deu nova forma - e também alguns novos. O outro livro "Vai o rio no estuário: cores de braços abertos" é um álbum de pinturas suas seleccionadas entre os anos 2001 e 2011, que denunciam a felicidade do acto da criação artística.
De seguida Eva Cruz fez a apresentação do seu livro "Corconte" que nos revelou ser uma tentativa de romance, com enredo e subjectividade, livro de homenagem à vida, à longevidade e intemporalidade.
A narradora tanto está dentro como fora, próxima ou distante, numa atitude bastante contemplativa.
"Corconte" parte de uma lenda antiga das Astúrias, uma história em torno de uma paraplégica e a busca da longevidade.
Os dois autores confessaram as suas diferenças e a sua complementaridade, num "património de relações de vida, tecido com as mais diversas texturas", rico património que saudaram com amizade, tendo proporcionado um agradável e inesquecível momento na Biblioteca.
Os dois autores confessaram as suas diferenças e a sua complementaridade, num "património de relações de vida, tecido com as mais diversas texturas", rico património que saudaram com amizade, tendo proporcionado um agradável e inesquecível momento na Biblioteca.
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