A 12ª edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) terá o seu 2º momento, no dia 9 de Abril, pelas 10h00, nos Espaço Internet dos Paços da Cultura, com a realização das provas escritas em formato digital.
À tarde, pelas 14h30, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal, decorrerão as provas orais.
Esta etapa
traduz-se na realização de provas públicas
organizadas pelas Bibliotecas Municipais, dirigidas aos vencedores do período
anterior.
Cada BM, em
articulação com as escolas e os CIBE, nomeou um júri a quem coube selecionar as
obras a concurso e apurar 1 vencedor em cada nível de ensino (1.º, 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico e ensino secundário),
para competirem no momento seguinte.
Este júri é constituído, por um CIBE, um
representante da BM e uma personalidade de reconhecido mérito nas áreas da
leitura e da escrita, tendo consideração pelo perfil etário dos
concorrentes, nomeadamente no respeitante à entrada de alunos dos 1.º e 2.º
ciclos do ensino básico no CNL.
Os alunos vencedores do 1º momento leram os livros selecionados para o 2ª momento, que são os seguintes:
1ºciclo
O lápis mágico de Malala, Malala Yousafzai
Malala é uma menina que deseja um mundo melhor.
Quando Malala era ainda uma criança, no Paquistão, desejava ter um lápis
mágico para desenhar uma fechadura na porta do seu quarto para que os
irmãos não a incomodassem e para parar o tempo, e assim poder dormir
mais uma hora todas as manhãs.
Mas Malala cresceu e o mundo mudou, bem como os seus desejos. Em vez de
um lápis mágico, Malala usa agora um lápis bem real para escrever. E os
seus desejos começaram a realizar-se. «Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.»
Histórias de Bichos, Margarida Negrais
"Por que motivo nos encantam os animais quando deles fazemos personagens
humanas? Não sabemos. Todavia, desde sempre a língua realizou o milagre
do faz-de-conta, da criação de mundos alternativos àquele onde vivemos:
sem esquinas, mais suaves, mais empolgantes, mais apetecidos para aí
vivermos o que no mundo real já se torna impossível…"
"Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas
para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto
finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo.
Esta é a sua verdadeira história - contada na primeira pessoa pelo
filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos
da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e
outros perigos feitos de letras."
Secundário
A bibliotecária de Auschwitz, Antonio G. Iturbe
"Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e
implacável. E uma jovem que teima em devolver a esperança. Sobre a lama
negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num
lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do
vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita
e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma
maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de
viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio
nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de
férias»."
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