quarta-feira, 27 de novembro de 2019

"A FADA SOPHIA" POR PAULO CONDESSA

A performance “A FADA SOPHIA  -  fantasia poética sobre a vida, os sonhos e os poemas da fada que nos alimenta a alma” por Paulo Condessa encantou todos as pessoas presentes na sessão de ontem à noite, nos Paços da Cultura.

Foi "uma intervenção poética simples e intimista, acompanhada pelo envolvente som de taças tibetanas, com leituras sensíveis e irrequietas reflexões sobre a mulher e a obra que marcou o imaginário colectivo português do século XX.
Algures entre o sonho e a realidade, a prosa dos dias e a música subtil do pensamento poético,  uma viagem profunda e lúdica ao oceano da fada que se manteve  fiel ao seu fresco olhar de  menina e para sempre adormeceu, junto à cabeceira da nossa eterna juventude".


A sua obra e o seu percurso foram apresentados de uma forma mágica, assim como a surpresa desvendada no final. Ficamos a saber que a Sophia nasceu no dia 6 de novembro de 1919, exatamente no dia em que a Teoria da Relatividade de Einstein foi apresentada e aceite oficialmente na Sociedade de Geografia de Londres, em que ficou provado que o "invisível existe dentro do visível e vice-versa", tal como a poetisa frisa na sua obra. 
Sophia possuía a curiosidade própria do cientista que a levava a dizer "Ia e vinha/ E a cada coisa perguntava/Que nome tinha."

Paulo Condessa participou na 1ª edição do Festival de Poesia à Mesa, em 2003. Interrompeu a sua participação durante alguns anos, mas em 2016 passou a ser o Comissário deste Festival com José Fanha.


Com esta homenagem a Sophia, pelo centenário do seu nascimento, a Biblioteca Municipal pretende divulgar poesia não só durante o Festival da Poesia à Mesa, mas também que se prolongue por todo o ano.

Agradecemos a todas as pessoas a vossa presença, apesar de uma noite que não convidava a sair.

Viva uma Biblioteca viva! 




 

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