A escritora, jornalista e tradutora Isabel da Nóbrega faleceu no passado dia 2 de setembro, aos 96 anos de idade.
Uma figura de referência e prestígio no quadro da vida literária e jornalística portuguesa, também devido à sua ligação sentimental com figuras marcantes da nossa vida literária, caso de João Gaspar Simões e depois de José Saramago, que lhe dedicou o romance “Memorial do Convento”.
Leitora obsessiva desde a infância, foi mais tarde tradutora de autores franceses e ingleses. Tem trabalhos de teor pedagógico e outros simplesmente ligados a ações de cidadania.
Fez parte da direção da Associação Portuguesa de Escritores e integrou júris literários.
Foi condecorada pelo Presidente da República com a medalha de mérito cultural.
Nascida em Lisboa, num meio de alta burguesia que mais tarde veio a analisar agudamente no seu romance "Viver com os outros", distinguido em 1965 com o Prémio Camilo Castelo Branco.
Tendo começado a escrever muito cedo, publicou o seu primeiro livro "Os Anjos e os Homens" em 1952. Seguiu-se a peça de teatro "O Filho Pródigo" ou o "Amor Difícil", que foi representada no Teatro Nacional. Para crianças, escreveu os contos "Rama", "O elefante azul" e a peça "Cigarra e as formigas". Em 1973, publicou o volume de contos "Solo para gravador". O livro “Quadratim”, de 1976, reuniu as suas crónicas mais importantes, publicadas em vários jornais.
Tendo começado a escrever muito cedo, publicou o seu primeiro livro "Os Anjos e os Homens" em 1952. Seguiu-se a peça de teatro "O Filho Pródigo" ou o "Amor Difícil", que foi representada no Teatro Nacional. Para crianças, escreveu os contos "Rama", "O elefante azul" e a peça "Cigarra e as formigas". Em 1973, publicou o volume de contos "Solo para gravador". O livro “Quadratim”, de 1976, reuniu as suas crónicas mais importantes, publicadas em vários jornais.
Através dos seus livros e da sua intensa atividade enquanto jornalista, a escritora desempenhou um papel importante na defesa da libertação e autonomia da mulher em termos verdadeiramente progressistas.
Fez parte do grupo fundador de A Capital, escreveu crónicas para A Capital, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, 1.º de Janeiro, Vida Mundial, Antena 2, Antena 1, RDP Internacional.
Leitora obsessiva desde a infância, foi mais tarde tradutora de autores franceses e ingleses. Tem trabalhos de teor pedagógico e outros simplesmente ligados a ações de cidadania.
Fez parte da direção da Associação Portuguesa de Escritores e integrou júris literários.
Foi condecorada pelo Presidente da República com a medalha de mérito cultural.
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