Sinopse: Uma escrava muda conta um segredo guardado durante 200 anos; um escravo apaixona-se por quem não deve; uma carioca leva um português a descobrir as delícias do sexo; um cientista judeu a quem são confiados dois livros raros naufraga nas ilhas Malvinas. Estas são algumas das personagens deste romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808. A chegada ao Rio de Janeiro não foi fácil para Marrocos ao deparar-se com uma cidade onde nada o seduzia, - nem a comida, nem os cheiros, nem o calor - e com uma corte endividada, amante de cerimónias grandiosas e grosseira nos seus costumes diários. Mas tudo mudou quando conheceu Ana de Souza Murça. A autora descreve-nos uma vida rica em acontecimentos inesperados, onde a ironia se mistura com momentos comoventes.
Depois do sucesso de O Segredo da Bastarda Cristina Norton volta a deslumbrar-nos com o seu estilo expressivo e inovador assente numa pesquisa histórica séria. Este romance enfeitiçará e prenderá o leitor.
NORTON, Cristina -
O guardião de livros. 1ª ed. Lisboa : Livros D'hoje , 2010. ISBN: 978-972-20-4076-1
Sinopse: Quatro histórias, de entre treze, que marcam o regresso de um grande autor. Inspiradas no quotidiano, escritas com refinada ironia, apurado o olhar social e, como não podia deixar de ser, com um humor único.
Cena 1: Para o filósofo era apenas mais um serão de Inverno à volta da lareira. Conheceu um poeta e ficaram amigos. Cresceu uma admiração mútua, os livros e as palavras uniam-nos, e quando todos julgavam que finalmente o rapaz louco que vivia momentos cor-de-rosa havia mudado, algo de muito estranho começa a acontecer na biblioteca da família…
Cena 2: Quando três homens entram e saem de várias salas, sobem e descem escadas, quem sabe do que estarão à procura. Ou, melhor ainda, o que poderão encontrar? A criança que nasceu com duas cabeças, um pardal ou uma borboleta azul?
Cena 3: Depois de um espectáculo de ilusionismo, aquela mulher que toda a vida adorara a arte de iludir decidiu nunca mais acreditar em números de magia.
Cena 4: Na Pensão Manjerico, o homem acordou determinado a surpreender a vida. Quando pensava que nada de diferente podia acontecer, a noite caiu, e percebeu então porque nesse dia tinha acordado tão decidido.
ALMEIDA, António Vitorino de -
Os devoradores de livros. 1ª ed. Alfragide : Oficina do Livro , 2010. ISBN: 978-989-555-521-5
Sinopse:2007-2010: uma profunda crise estrutural, de entranhadas raízes, angustia Portugal; sobrepõe-se-lhe uma crise conjuntural, especialmente no sector financeiro, ligada às convulsões por que atravessa o mundo; por seu turno, dando volta ao globo, as formas da economia e sociedade são abaladas também nas suas estruturas, e o confronto de civilizações põe em causa os rumos da humanidade. (...) Nestas circunstâncias adversas, será bom que ressurjam as inquietações, e não se desista de reflectir na pergunta inevitável: que rumo para Portugal?
GODINHO, Vitorino Magalhães -
Os problemas de Portugal : mudar de rumo. 2ª ed. Lisboa : Colibri , 2010. ISBN: 978-972-772-951-7
Sinopse: No Line on the Horizon é o décimo segundo álbum de estúdio da banda de rock irlandesa U2, lançado a 27 de Fevereiro de 2009 na República da Irlanda, Países Baixos, Alemanha e Austrália, a 2 de Março de 2009 no resto da Europa, e um dia após nos Estados Unidos. O álbum é o primeiro lançado desde 2004 quando lançaram How to Dismantle an Atomic Bomb, o maior tempo de lançamento entre álbuns de estúdio da banda.
U2 -
No line on the horizon. EU : Universal Music Company , 2009. , 1 disco (CD) (ca. de 53:48 min.) : Stéreo ; 12 cm.
Sinopse: Um dos testemunhos mais impressionantes do Holocausto judeu chega-nos pela voz de uma rapariga alemã que morreu aos dezasseis anos num campo de concentração. Anne Frank nascera em Francoforte, em 1929, e três anos mais tarde, a sua família foi obrigada a emigrar para a Holanda, fugindo ao terror nazi. No seu Diário registou a experiência de viver escondida numa casa, com a família e outras pessoas, tentando escapar à perseguição a que os alemães sujeitavam os judeus. A ternura, a solidariedade, a esperança, os medos, as discussões num espaço reduzido, a monotonia, o amor, o desejo de liberdade e um caudal de sentimentos diversificados ficam representados nessas páginas pela mão de uma menina que sonhava ser escritora e que acabou os seus dias vítimas do tifo e da loucura que agitou a Europa na primeira metade do Século XX. «Na Casa de Trás, escrevi um diário que se tornou famoso no mundo inteiro… e que se tornou o símbolo do Holocausto. A minha voz fala agora em nome dos seis milhões de inocentes que foram assassinados na Segunda Guerra Mundial. Espero que as minhas palavras sirvam, sobretudo, para fazer pensar sobre a loucura e sobre a barbárie da guerra.» Chamo-me... Anne Frank de Carmen Gil
Gil, Carmen -
Chamo-me... Anne Frank. 1ª ed. Lisboa : Didáctica Editora , 2009. ISBN: 978-972-650-819-9
LER. Dir. Francisco José Viegas. Lisboa: Círculo de Leitores, 2010. Nº94 (Setembro)