quinta-feira, 29 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
CLUBE DE LEITURA - MARÇO
Ontem, pelas 20h00, decorreu a sessão de Março, do Clube de Leitura da Biblioteca Municipal, desta vez, na sala reservada do restaurante Fábrica dos Sentidos.
A sessão foi dedicada à poesia dos poetas homenageados em 2018, Camilo Pessanha, Golgona Anghel, José Tolentino de Mendonça, Mário Quintana, Pedro Homem de Mello e Violeta Figueiredo.
O poema "Invitation au voyage" de Mário Quintana foi o mote para este inesquecível momento, em a poesia fluiu livremente, assim como os haikus do Tolentino e lengalengas passadas entre gerações.
Foi um momento poético e gastronómico em que, literalmente, a Poesia esteve à Mesa.
Se cada um de nós, ó vós outros da televisão
- vós que viajais inertes
como defuntos num caixão -
se cada um de vós abrisse um livro de poemas…
faria uma verdadeira viagem…
Num livro de poemas se descobre de tudo, de tudo mesmo!
- Inclusive o amor e outras novidades.
Um bem haja a todas!
sábado, 24 de março de 2018
SERÃO POÉTICO - 24 MARÇO
A noite mais aguardada da Poesia à
Mesa, o Serão Poético, reuniu este ano dois nomes maiores da música portuguesa,
António Manuel Ribeiro (UHF) e Sérgio Castro (Trabalhadores do Comércio).
Num serão informal,
conduzido pelo poeta José Fanha e pelo performer Paulo Condessa, a música e a
poesia ganharam forma e foi com emoção que estas grandes figuras do panorama
cultural partilharam com o público os seus dotes musicais e de declamação.
Foi um Serão magnífico.
DECLAMAÇÃO POÉTICA NOS RESTAURANTES ACONCHEGO DO QUINTAL E FÁBRICA DOS SENTIDOS - 24 MARÇO
Ao almoço, foi servida Poesia à Mesa no restaurante Aconchego do Quintal.
Ao jantar, não faltou também Poesia no restaurante Fábrica dos Sentidos
Ao jantar, não faltou também Poesia no restaurante Fábrica dos Sentidos
HOJE, SERÃO POÉTICO COM ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO E SÉRGIO CASTRO - 24 MARÇO
A noite mais aguardada da Poesia à
Mesa, o Serão Poético, reúne este ano dois nomes maiores da música portuguesa,
António Manuel Ribeiro (UHF) e Sérgio Castro (Trabalhadores do Comércio). Num serão informal,
conduzido pelo poeta José Fanha e pelo performer Paulo Condessa, a música e a
poesia ganham forma e é com emoção que estas grandes figuras do panorama
cultural partilham com o público os seus dotes musicais e de declamação
SOBRE ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO | António Manuel Ribeiro nasceu em Almada, em 1954. Apesar de
uma breve incursão no curso de Arquitetura, a poesia, a literatura e os
originais que ia escrevendo, falaram mais alto. Em 1978, nascem os UHF, iniciando-se
aqui uma corrida pela música rock que não irá mais parar: prata, ouro e platina
como um tesouro que as espiras trouxeram e os concertos acrescentam. É por esta
altura que decide rasgar os primeiros dois romances que escrevera no calor da
adolescência – “por serem demasiado premonitórios”, dirá. Ao longo dos anos, a
escrita será uma presença assídua na sua vida, escrevendo crónicas para jornais
e rádios. Ajudou a fundar duas rádios piratas (Almada e Costa de Caparica) onde
assumiu programas de autor – a rádio é e será uma paixão.
Autor inscrito na Sociedade
Portuguesa de Autores, desde 1979, integrou entre 1994 e 2000, a direção da
cooperativa enquanto diretor para a Música Ligeira. Por convite de José Jorge
Letria, Presidente da SPA, foi nomeado Embaixador do Direito de Autor no final
de 2012.
Publicará vários livros a partir de
2002: “Todas As Faces de Um Rosto”,
Garrido Editores (2002) – inéditos de poesia, notas de viagem e letras de
canções escolhidas; 2.ª edição; “Se o Amor Fosse Azul Que Faríamos Nós da
Noite”, Garrido Editores (2003) – poesia inédita; “Cavalos de Corrida – A
Poética dos UHF”, Sete Caminhos (2005) – toda a lírica dos UHF em ordem
cronológica, anotada pelo autor; “O Momento a Seguir”, Sete Caminhos (2006) –
poesia inédita; “Por Detrás Do Pano”, Chiado Editora (2015) – crónicas. “És
Meu, Disse Ela”, Guerra & Paz (2018) – testemunho biográfico.
Para além dos livros, a atividade
literária estende-se ainda por inúmeros textos publicados em livros coletivos,
prefácios, jornais e desenhos. Entre 2002 e 2015 assinou mensalmente (nem
sempre) uma coluna de opinião e cidadania no semanário digital Setubalnarede,
onde se divertiu democraticamente. Tem artigos espalhados por outros jornais
(Blitz, Público). As revistas Algarve Informativo (semanal) e Lusitano de
Zurique (mensal) replicam textos de opinião originalmente publicados no seu
Facebook.
Musicalmente, com os UHF, fez 23
Álbuns, de onde 5 ao vivo; 26 Colectâneas UHF; 23 EPs, singles e Maxis; 97
Compilações com outros artistas. Em nome próprio, assinou “É Hoje / Agora”,
single (1987); “Pálidos Olhos Azuis”, CD (1992); “Sierra Maestra”, CD (2000);
“Somos Nós Quem Vai Ganhar”, CD-S (2003)
SOBRE SÉRGIO CASTRO | Nascido em 1955, no Porto, Sérgio Castro ficou tão fascinado
com o "Please Please Me" dos Beatles que decidiu imediatamente (aos 8
anos) o que queria ser quando fosse grande: um "Bitle". Grande foi
sempre e aos 13 anos já era um dos "maiores" bateristas portugueses,
com o seu Metro e Oitenta. "Bitle" nunca conseguiu ser. De qualquer
forma, a coisa não foi mal de todo e ao longo de umas quantas décadas fez o que
queria fazer: tocar ao vivo, compor, gravar e produzir discos e passear pelo
planeta.
Sergio Castro, músico, compositor,
produtor discográfico e engenheiro de som durante mais de 30 anos, estudou
engenharia mecânica na Universidade do Porto, durante os anos 1972 a 1975.
Estudou flauta no Conservatório do Porto e frequentou até ao terceiro grau de
Pedagogia Musical com Yos Wytak, discípulo de Carl Orff. Entre os anos 1973 e
1985 foi membro fundador ou integrou grupos musicais como Rocka, Psico, Arte
& Oficio, Trabalhadores do Comercio y Stick, com os quais gravou e/ou
produziu mais de 30 discos de originais. Em 1979 funda a empresa de sonorização
MUSO, a primeira companhia de PA verdadeiramente profissional em Portugal com
serviços prestados à RTP, ao FITEI e outras organizações ou músicos
internacionais como Serrat, Alvin Lee, Tom Robinson, Jose Afonso, Sergio
Godinho ou Gary Burton. Em 1983, funda o primeiro estúdio de multipista da
cidade do Porto e do seu reencontro com António Garcez, nascem os Stick. A
partir de 1984, começou a trabalhar em Espanha, produzindo vários grupos como
Semen Up, Desertores, Aerolineas Federales, Fuera de Serie, Vida Bebida, Dr.
Hello, Tres o Bromea o Que. Foi membro da formação mais emblemática dos Semen
Up, entre 1984 e 1986, e dos Bombeiros Voluntários de 1989 até 1992 (ex-banda
de apoio de "Os Resentidos").
Atualmente, Sérgio Castro, para além
de manter vivo o projeto Trabalhadores do Comércio, canta e toca guitarra
esporadicamente com grupos espanhóis de Rhythm & Blues. O seu 'hobby'
principal é codirigir as empresas espanholas Reflexion Arts, Funky Junk Spain e
os estúdios Planta Sónica, que reabriram nesta nova reencarnação em Novembro de
2010.
Subscrever:
Mensagens (Atom)