…Todos os grandes compositores estão a dizer-nos com os seus acordes e melodias – e até nos silêncios entre as notas – que a vida é longa, mas não tão longa como nós julgamos ao princípio. E que também vai ser muito mais dura do que algumas vezes imaginámos; por isso, devemos criar toda a beleza de que formos capazes enquanto cá estivermos e ajudar todas as pessoas a quem amamos a fazer a mesma coisa. Também devemos ouvir-nos uns aos outros da mesma forma como os ouvimos a eles – isso é muito, muito importante. E devemos ter a coragem de lutar contra tudo que comprometa a nossa própria beleza ou que, de alguma maneira, a possa prejudicar. Todos os compositores verdadeiramente grandes estão a preparar-nos para vivermos correctamente e a dar-nos coragem para seguirmos com as nossas vidas o melhor que pudermos mesmo que tenhamos cometido os erros mais imperdoáveis…
RICHARD ZIMLER, nasceu em Nova Iorque em 1956, é professor de jornalismo na Universidade do Porto desde 1990 e naturalizou-se português em 2002.
Quem gostou de “O Último Cabalista de Lisboa”, romance histórico do escritor não pode deixar de ler "MEIA-NOITE OU O PRINCÍPIO DO MUNDO", uma espécie de continuação da obra anterior, ambas disponíveis na Biblioteca Municipal.
Zimler, nesta obra-prima, transporta-nos ao Porto oitocentista, onde nos é permitido conhecer diversas personagens - judeus portugueses, escoceses, um mágico africano, pioneiros americanos, escravos - na época das invasões francesas e da intolerância com as minorias, onde podemos obter grandes ensinamentos e reflexões.
RICHARD ZIMLER, nasceu em Nova Iorque em 1956, é professor de jornalismo na Universidade do Porto desde 1990 e naturalizou-se português em 2002.
Quem gostou de “O Último Cabalista de Lisboa”, romance histórico do escritor não pode deixar de ler "MEIA-NOITE OU O PRINCÍPIO DO MUNDO", uma espécie de continuação da obra anterior, ambas disponíveis na Biblioteca Municipal.
Zimler, nesta obra-prima, transporta-nos ao Porto oitocentista, onde nos é permitido conhecer diversas personagens - judeus portugueses, escoceses, um mágico africano, pioneiros americanos, escravos - na época das invasões francesas e da intolerância com as minorias, onde podemos obter grandes ensinamentos e reflexões.
ZIMLER, Richard - Meia noite ou o princípio do mundo. Lisboa: Gótica, 2003
Dois belíssimos livros, de facto.
ResponderEliminarPromovam a seguir "À procura de Sana",onde Zimler se expõe, neste tempo, onde há ainda imensa intolerância.
Parabens pelo conteúdo do vosso blog.
Elisabete
São belíssimas estas palavras que julgo serem de Richard Zimler. Todos nós precisamos de arte para que a nossa vida ganhe mais sentido. A arte, a literatura, a música lembram-nos que fomos feitos para voar sempre mais alto. Como escreveu o Fernando Assis Pacheco: "Um homem tem de viver com um pé na Primavera." Todos nós temos de viver com um pé na primavera da beleza, da maravilha, do amor.
ResponderEliminarJosé Fanha
Belíssimas palavras estas que julgo serem de Richard Zimler. Todos precisamos de arte e poesia como de pão para a boca. porque é a arte, a literatura, a música que nos fazem voar mais alto. Como dizia o Fernando Assis Pacheco "Um homem tem de viver com um pé na Primavera" Todos temos de viver com um pé na Primavera, na promessa de maravilha, no amor.
ResponderEliminarJosé Fanha