Pelas 18 horas de hoje aconteceu uma Tertúlia Poética na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal. Pela primeira vez a poesia reuniu à mesa poetas oriundos ou residentes em S. João da Madeira, para uma conversa baseada no tema “Ser Poeta é…”
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Declamou-se, falou-se de poesia e de poetas. A poesia foi o mote para esta conversa, numa sessão aberta e que contou com a presença da maior parte dos poetas sanjoanenses.
Nesta sessão experimental a professora Cristina Marques foi a moderadora e começou por contextualizar os poetas contemporâneos na fase pós-modernista da literatura, embora cada um com estilo diferente.
Definiu-se o poeta como um ser com um dom especial, muitas vezes incompreendido, possuidor de uma grande sensibilidade, que para muitos é divina e para outros é completamente neurobiológica.
Neste encontro inesquecível não faltaram chá, café e alguns gostosos biscoitos.
Declamou-se, falou-se de poesia e de poetas. A poesia foi o mote para esta conversa, numa sessão aberta e que contou com a presença da maior parte dos poetas sanjoanenses.
Nesta sessão experimental a professora Cristina Marques foi a moderadora e começou por contextualizar os poetas contemporâneos na fase pós-modernista da literatura, embora cada um com estilo diferente.
Definiu-se o poeta como um ser com um dom especial, muitas vezes incompreendido, possuidor de uma grande sensibilidade, que para muitos é divina e para outros é completamente neurobiológica.
Neste encontro inesquecível não faltaram chá, café e alguns gostosos biscoitos.
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