Ontem, pelas 21h30 decorreu na biblioteca a sessão de apresentação do mais recente livro de Tiago Moita, na qual marcaram presença muito amigos e admiradores.
A apresentação esteve a cargo da professora Cristina Marques, que estabeleceu uma relação estilística com a obra de Pessoa e a sua poesia épica e com Withman e em síntese fez referência à predominância de nomes (antigamente substantivos) e ausência de pontuação.
Quanto ao seu conteúdo destacou o carácter contestatário, heteronímico, profícuo em palavras, no entanto, permite que a poesia flua e respire, plena da sua dimensão introspectiva e existencialista.
A segunda parte da obra, no seu uivo ou grito de dimensão interior e animalesca, condição original do homem primitivo, apontando o dedo acusador e sem medo de anunciar o homem na sua dimensão individual.
Tiago assume o grito de revolta de toda uma geração que nasceu após o 25 de Abril de 1974, numa revolução que se aproxima mais de um processo de transformação da sociedade a partir do indivíduo.
Tiago assume o grito de revolta de toda uma geração que nasceu após o 25 de Abril de 1974, numa revolução que se aproxima mais de um processo de transformação da sociedade a partir do indivíduo.
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