Cada galardão tem o valor pecuniário de 25.000 euros e, para o vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, que segundo o regulamento não pode ser maior de 35 anos, há a possibilidade de edição através da Gradiva.
O júri foi presidido pelo escritor Vasco Graça Moura, e constituído também por Guilherme d'Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários e, ainda, por Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e por Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol, entidade promotora dos prémios.
A obra premiada de Gonçalo M. Tavares foi "Uma Viagem à Índia", tendo o júri destacado "a maneira inovadora como o autor explora as relações entre a forma romance e a matriz épica, bem como a hábil trama narrativa e a estruturação da acção".
Quanto ao romance "Trás-os-Montes", de Tiago Patrício, o júri salientou "as qualidades de escrita reportadas à dureza de um universo infantil numa aldeia de Trás-os-Montes, e à maneira como o estilo narrativo encontra uma sugestiva economia na expressão e comportamentos das personagens".
A biblioteca tem disponível a obra premiada "Viagem à Índia" de Gonçalo M. Tavares, de leitura indispensável.
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