O pavilhão português na Feira Internacional do Livro de Bogotá
(FILBo), que se realiza de 17 de Abril a 1 de Maio no centro de
exposições internacional desta cidade da Colômbia, foi projectado
Colectivo ForStudio (Fábio Neves, Ivone Gonçalves, Luís Ricardo, Ricardo
Paulino).
E já que o mote da
participação portuguesa na feira — em que Portugal é país convidado — é a
frase de Vergílio Ferreira “Da minha língua vê-se o mar”, optaram por
um pavilhão de três mil metros quadrados em que a construção interior
respeita “a ideia de linha do horizonte”, não tem mais do que 1,60 de
altura, para que o visitante veja tudo o que está à volta.
Neste
espaço, além de uma livraria com cerca de 30 mil livros em português e
em castelhano (um total de 4 mil títulos), poderão ser vistas três
exposições: Lisbon Ground, a exposição de arquitectura que representou Portugal na Bienal de Veneza; Como as Cerejas,
a exposição de ilustração criada para a Feira do Livro de Bolonha 2012,
e ainda uma exposição móvel do escritor e ilustrador Afonso Cruz, que
retrata autores portugueses clássicos e contemporâneos. Haverá ainda um
espaço gastronómico, outro infanto-juvenil e um auditório para eventos.
Além
da comitiva de 23 escritores de língua portuguesa (entre os quais Vasco
Graça Moura, Dulce Maria Cardoso, José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe,
Inês Pedrosa, Nuno Júdice, Francisco José Viegas, Gastão Cruz, Miguel
Real, Ricardo Araújo Pereira, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, e
autores e ilustradores de literatura infanto-juvenil) que participarão
em debates e lançamentos, irão estar em Bogotá personalidades como o
arquitecto Eduardo Souto de Moura, artistas (Ana Moura, Mísia, Maria
João e Mário Laginha), o cineasta Miguel Gonçalves Mendes e Pilar del
Río, a presidente da Fundação de José Saramago.
Na apresentação do
programa de Portugal na FILBo, feita hoje pelo secretário de Estado da
Cultura, Jorge Barreto Xavier frisou que a participação portuguesa
(comissariada pelo investigador luso-colombiano especialista na obra de
Fernando Pessoa Jerónimo Pizarro) foi feita em tempo-recorde, oito meses
depois do convite, e que representa um investimento global de 1,9
milhões de euros, sendo 800 mil de investimento público.
Fonte: http://publico.pt/1590175
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