Dizem que o olhar é o espelho da alma.
E o olhar de um velho espelha a alma da criança que foi.
A experiência quase sempre estampada no seu rosto cansado através das rugas que o ilustram, esbate-se na intensidade daquele olhar que traduz inocência e fragilidade, um olhar que nos desperta uma vontade de proteger e acarinhar, aquele ser.
Há qualquer coisa de idêntico no olhar de uma criança e de um idoso: uma honestidade expressa, uma curiosidade latente, uma fragilidade patente.
Como disse um dia Victor Hugo “ Nos olhos da criança arde a chama. Nos do velho brilha a luz.”
Rui Dias, 28 anos, natural de São João da Madeira, é designer gráfico, e acabou de concluir o Curso Profissional de Fotografia no IPF Porto. Tem especial interesse por Fotografia Documental, fotografia que trabalha no registo cultural ou artístico de um momento, em oposição à publicidade ou o jornalismo.
É o ramo mais pessoal da fotografia contemporânea. Acabou de ficar classificado em terceiro lugar, no Urban Photographer of the Year 2013.
É o ramo mais pessoal da fotografia contemporânea. Acabou de ficar classificado em terceiro lugar, no Urban Photographer of the Year 2013.
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