Ontem, pelas 21 horas, na Biblioteca Municipal, decorreu mais uma sessão do Clube de Leitura de Julho, desta vez dedicada às obras de carácter juvenil "O rapaz dos sapatos prateados" de Álvaro Magalhães e "Do cinzento ao azul celeste" de Ana Oliveira.
Foi consensual que a primeira obra nos remete para outras obras semelhantes como por exemplo "As aventuras de Adrien Mole", que tanto sucesso fez, há trinta anos atrás, entres adolescentes e adultos.
Esta obra cheia de metáforas, descreve a mente de um rapaz, num percurso que vai desde a infância à adolescência.
De um forte sentido crítico, em constante inquietação com os adultos e o mundo que o rodeia, com momento tão belos, reveladores de um grande amor à poesia em que o gato se chama soneto, o jardim de Éden e a maçã oferecida ao jovem casal, por uma empregada, que segundo o rapaz, não tinha cara de empregada e que a certa altura confessa "que eu saiba só os políticos têm cara de políticos".
De um forte sentido crítico, em constante inquietação com os adultos e o mundo que o rodeia, com momento tão belos, reveladores de um grande amor à poesia em que o gato se chama soneto, o jardim de Éden e a maçã oferecida ao jovem casal, por uma empregada, que segundo o rapaz, não tinha cara de empregada e que a certa altura confessa "que eu saiba só os políticos têm cara de políticos".
De seguida abordou-se a obra "Do cinzento ao azul celeste" de Ana Oliveira, que nos conta a história do 25 de Abril, na perspetiva de um adolescente desmotivado, que não gosta da escola e quase rejeita a aprendizagem.
Trata-se de um belo e poético livro, magnificamente ilustrado, cheio de imaginação e pedagogia motivacional.
E, nesta história sobre o 25 de Abril, não falta também o velho poema de Manuel Alegre...
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
BOAS LEITURAS! BOAS FÉRIAS!
E, nesta história sobre o 25 de Abril, não falta também o velho poema de Manuel Alegre...
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
BOAS LEITURAS! BOAS FÉRIAS!
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