Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo foi um
escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. Considerado
um dos autores mais importantes do século, com uma obra que tem vindo a
conquistar cada vez mais admiradores, o seu nome aparece sempre na lista dos
grandes escritores que nunca receberam o Nobel.
Este neto de marinheiros portugueses que dormia com
Camões à cabeceira, nasceu de uma família culta e cresceu “num jardim, por trás
de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses”. Aos
seis anos já queria ser escritor e redigiu um manual de mitologia clássica e um
conto a imitar Cervantes. Para ele “a leitura é uma forma de felicidade”.
Uma doença familiar, a perda progressiva da visão,
tornou-se cruel destino na vida deste homem, que amava a leitura mais que tudo.
Chegou-lhe a cegueira total aos 55 anos. Depois de um casamento fugaz e não
consumado com a amiga de infância Elsa Astette Milan, volta para casa da mãe,
Leonor Acevedo, nome de origem portuguesa, a sua paixão de sempre, com quem
partilhava o amor a Dickens e Eça de Queirós.
Com esta exposição bibliográfica, patente na receção
da biblioteca, entre 03 e 30 de junho, pretende-se divulgar a obra deste
argentino que também amava a literatura portuguesa e conheceu a nossa cultura
através de sua mãe.
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