A performance “A FADA SOPHIA - fantasia poética
sobre a vida, os sonhos e os poemas da fada que nos alimenta a alma” por Paulo
Condessa encantou todos as pessoas presentes na sessão de ontem à noite, nos Paços da Cultura.
Foi "uma intervenção poética simples e intimista,
acompanhada pelo envolvente som de taças tibetanas, com leituras sensíveis e
irrequietas reflexões sobre a mulher e a obra que marcou o imaginário
colectivo português do século XX.
Algures entre o sonho e a realidade, a prosa dos dias e a música
subtil do pensamento poético, uma viagem profunda e lúdica ao oceano da
fada que se manteve fiel ao seu fresco olhar de menina e para
sempre adormeceu, junto à cabeceira da nossa eterna juventude".
A sua obra e o seu percurso foram apresentados de uma forma mágica, assim como a surpresa desvendada no final. Ficamos a saber que a Sophia nasceu no dia 6 de novembro de 1919, exatamente no dia em que a Teoria da Relatividade de Einstein foi apresentada e aceite oficialmente na Sociedade de Geografia de Londres, em que ficou provado que o "invisível existe dentro do visível e vice-versa", tal como a poetisa frisa na sua obra.
Sophia possuía a curiosidade própria do cientista que a levava a dizer "Ia e vinha/ E a cada coisa perguntava/Que nome tinha."
Paulo Condessa participou
na 1ª edição do Festival de Poesia à Mesa, em 2003. Interrompeu a sua participação durante
alguns anos, mas em 2016 passou a ser o Comissário deste Festival com José Fanha.
Com esta homenagem a Sophia, pelo centenário do seu nascimento, a Biblioteca Municipal pretende divulgar poesia não só durante o Festival da Poesia à Mesa, mas também que se prolongue por todo o ano.
Agradecemos a todas as pessoas a vossa presença, apesar de uma noite que não convidava a sair.
Viva uma Biblioteca viva!
Com esta homenagem a Sophia, pelo centenário do seu nascimento, a Biblioteca Municipal pretende divulgar poesia não só durante o Festival da Poesia à Mesa, mas também que se prolongue por todo o ano.
Agradecemos a todas as pessoas a vossa presença, apesar de uma noite que não convidava a sair.
Viva uma Biblioteca viva!
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