segunda-feira, 14 de setembro de 2020

DOIDA NÃO E NÃO! DE MANUELA GONZAGA


A propósito do filme “Ordem Moral”, de Mário Barroso, estreado na passada quinta-feira, que nos conta a fuga de Maria Adelaide Coelho da Cunha, (interpretada por Maria de Medeiros), com o seu chauffer e que abalou a sociedade lisboeta na passagem dos anos 10/20 do século passado, remete-nos para a leitura do livro que lhe deu origem.

“Maria Adelaide Coelho da Cunha: doida não e não! de Manuela Gonzaga conta-nos a uma história verídica da mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época. Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Presa num manicómio por um «crime de amor». Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um amante. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem por quem esta senhora se apaixonou, tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular. Era herdeira do Diário de Notícias e a sua história chocou a sociedade da época.

O livro ou o filme? Porque não os dois?

Parta à aventura desta história apaixonante, cheia de mistérios, que nos transporta ao início do século 20 e ao tema da emancipação feminina.

 Já se encontra disponível para leitura na Biblioteca Municipal.

Boas leituras!

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