quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Elena Ferrante em destaque - fenómeno na literatura contemporânea

Elena Ferrante (1943- ) é o pseudónimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em segredo. Especula-se que seja uma tradutora. A autora concede poucas entrevistas, todas elas por escrito e intermediadas pelas suas editoras italianas.

Ninguém sabe quem é Elena Ferrante e os seus editores originais procuram manter silêncio absoluto sobre a sua identidade. Houve até quem suspeitasse que se trata de um homem; outros dizem que nasceu em Nápoles e viveu na Grécia e em Turim.

A maioria dos críticos considera-a a nova Elsa Morante, uma voz extraordinária que provocou um terramoto na narrativa dos últimos anos. O sucesso de crítica e público reflete-se em artigos publicados em jornais e revistas como The New York Times e Paris Review.

"Não me arrependo de meu anonimato. Descobrir a personalidade do escritor através das histórias que propõe, das suas personagens, dos objetos e paisagens que descreve, do tom da sua escrita, não é mais nem menos que um bom modo de ler." Elena Ferrante numa entrevista via mail para Il Corriere della Sera.

A partir de 2014 dá à luz a tetralogia napolitana "A amiga Genial", "História do Novo Nome", "História de Quem Vai e de Quem Fica" e "História da Menina Perdida" que está destinada a tornar-se um clássico da literatura europeia do século XXI e já foi adaptada para cinema.

Mais tarde "Crónicas do mal de amor" que são três histórias distintas, três contos sobre amor e desamor. Em 2016 publica "Escombros" onde nos revela os bastidores do seu trabalho, abre-nos um pouco as suas gavetas, o seu processo de criação e as suas preferências pela literatura, que é essencialmente, a clássica do mundo grego e latino.
Em 2019 publica "Invencão ocasional" um livro com 50 crónicas sobre os mais variados temas.
"A praia da noite" é a sua primeira incursão no universo infantil.

"A vida mentirosa dos adultos", a sua mais recente publicação, aborda o relato torrencial sobre a adolescência e o momento que começamos a mentir.

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