Esta é a homenagem da Biblioteca Municipal a Eduardo Lourenço, nascido 23 de maio de 1923, em Almeida, na Beira Alta e que morreu na passada terça-feira em Lisboa, aos 97 anos.
Partiu um dos pensadores mais marcantes da cultura portuguesa das últimas décadas, que era conselheiro de Estado, professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico e foi várias vezes galardoado e distinguido.
Conforme
consta na página que lhe foi dedicada, do Centro Nacional de Cultura, Eduardo Lourenço deixa
uma marca de "grande originalidade" do seu pensamento e a imagem do
ensaísta que permitia "a única reflexão inteligente sobre a política
nacional", como o definiu o poeta Herberto Helder, numa carta de 1978.
Era
um apaixonado pela literatura, referia-se aos livros como "filhos" e
dizia que "estar-se sem livros é já ter morrido". Mas foi sobretudo
sobre a poesia, mais do que a prosa, que incidiram os seus ensaios, de
Luís de Camões a Miguel Torga, passando por Fernando Pessoa.
Homem
de esquerda, mas com uma visão crítica dessa corrente, o ensaísta nunca
se deixou enfeudar em qualquer escola de pensamento.
Já se encontra disponível na receção da Biblioteca toda a bibliografia existente de Eduardo Lourenço para sua fruição.
Boas leituras!
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