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sexta-feira, 1 de junho de 2012

“Os direitos da criança” de Matilde Rosa Araújo.

Hoje, durante todo o dia, na Sala Infantil da Biblioteca Municipal através do seu Serviço Educativo, comemorou o Dia Mundial da Criança com sessões de leitura do livro de poemas “Os direitos da criança” de Matilde Rosa Araújo.
 "A criança, toda a criança, seja de que raça for, seja negra, branca, vermelha, amarela, seja rapariga ou rapaz. (...) Ela tem direitos..." .
A partir destas palavras foram criadas oficinas de trabalho criativo para a elaboração de um poema coletivo sobre os direitos da criança.
Marcaram presença durante a manhã várias turmas do 1º Ciclo, da Escola Estrela Guia, que de forma entusiasmada fizeram leituras partilhadas da obra.



terça-feira, 6 de julho de 2010

MATILDE ROSA ARAÚJO (1921-2010)

Que linda flor! Todos dizem
E as folhas de nervuras finas
Recortes serrados a preceito
Ficam caladas a escutar
Ninguém diz: Que lindas folhas!
E verde é o silêncio.

Ecos do silêncio
In "As fadas Verdes"

Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa em 1921. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letra da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico Profissional em Lisboa e noutras cidades do País, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infância, que teve lugar na Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Autora de livros de contos e poesia para o mundo adulto e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças, a sua temática centra-se em torno de três grandes eixos de orientação: a infância dourada, a infância agredida e a infância como projecto.
É autora de alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos, sobre a importância da Literatura Infanto-Juvenil na formação da criança e sobre a educação do sentimento poético como mais-valia pedagógica.
Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980.
Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhaço Verde), pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil, em 1991.
Prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996.

A sua vasta obra encontra-se disponível na recepção da Biblioteca.