O cervo é negro, as
nuvens cinzentas
(lá em baixo a vila
e o rio)
Um cervo esquivo
subindo o monte
Tímido ou altivo? Fugidio
ou curioso?
Uma escada que
desce, um postigo à espreita,
Uma porta de grande
batente, uma silhueta em fundo azul.
Uma varanda em
ferro forjado, um rosto jorrando água (sempre ele, o granito)
Uma imagem, uma
viagem, histórias que ninguém contou.
Carlos M. Ferreira
Natural do Porto, Carlos M. Ferreira fotografa
intensamente, como amador, desde os 20 anos.
Nos
últimos 10 anos tem fotografado de forma mais convicta e compulsiva, fazendo
novas experiências e apurando técnicas, nomeadamente o recorte, a colagem e a
utilização de outros materiais de composição plástica
Desenvolveu
o gosto pelo pormenor dedicando particular atenção ao que o rodeia
Interessa-se
mais pelo detalhe que pela visão panorâmica ou de largo espectro
Nunca
recorre a programas de edição digital. O seu trabalho resulta, exclusivamente,
do olhar atento e do disparo da máquina. A luz e o enquadramento são para si o
mais importante. O ângulo de visão é também fundamental.
Em
2011 entendeu ser chegada a hora de mostrar o seu trabalho tendo realizado a
primeira exposição em Dezembro no Hotel Boega, em Gondarém, Vila Nova de
Cerveira. Em 2012 expôs em Cerveira (Casa do Turismo) e Porto (Ordem dos
Médicos) Em 2013, além da presente mostra, expôs já em Matosinhos (Galeria da
Biblioteca Municipal) e voltará a mostrar os seus trabalhos em Ermesinde (Fórum
Cultural).
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