segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Morreu aos 81 anos Miúcha, uma das musas da bossa nova
A cantora e compositora, irmã de Chico Buarque e ex-mulher de João Gilberto, morreu esta quinta-feira no Rio de Janeiro depois de decidir interromper os tratamentos para o cancro do pulmão
A cantora Miúcha morreu esta quinta-feira aos 81 anos depois de uma paragem cardiorrespiratória, conta a “Folha de S. Paulo”. Miúcha, uma das lendas da bossa nova, era irmã de Chico Buarque e ex-mulher de João Gilberto.
A
artista deu conta de que venceu a batalha contra um cancro no pulmão há
seis meses. Mas, diz o diário brasileiro, a doença voltou e Miúcha terá
decidido interromper os tratamentos.
A cantora e compositora pisou os palcos durante mais de quatro
décadas e lançou 14 álbuns “quase sempre dedicando-se ao cancioneiro dos
maiores compositores da bossa nova: Tom Jobim, João Gilberto e Vinicius
de Moraes", diz a "Folha".
“Entre os trabalhos mais marcantes como intérprete”, escreve a Globo,
“estão dois discos com Tom Jobim, em 1977 e 1979, e um álbum solo,
‘Miúcha’ em 1989. Em 1977, participou no musical ‘Os Saltimbancos’".
Miúcha,
ou Heloisa Maria Buarque de Hollanda, nasceu e morreu no Rio de
Janeiro, mas foi em São Paulo, para onde se mudou ainda criança, que
começou a cantar.
Etiquetas:
Bossa Nova,
Miúcha,
música brasileira
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
CLUBE DE LEITURA - DEZEMBRO
Ontem, pelas 20 horas, na Biblioteca Municipal,
decorreu a sessão do Clube de Leitura de Dezembro, antecipada devido aos
afazeres natalícios.
O livro
selecionado foi "Um muro no meio do caminho" de Julieta Monginho,
filha do poeta António Monginho (1925-2009), autora de "Metade
Maior", que já tínhamos lido cá, na fase inicial do Clube.
A escolha
deste tema, nesta época de Natal, neste período da história, em que a
humanidade está a perder a sensibilidade e a compaixão e deixa "vidas
suspensas, à beira do muro, à porta da Europa", toca-nos especialmente,
leva-nos a pensar o que faríamos se fosse connosco, com apenas "um
caderno, um brinco, fotografias, a t-shirt do filho que morreu, um bebé
a crescer na barriga, o barulho do seu quarto a ruir"...
O que leva
Julieta Monginho a percorrer estes caminhos de voluntariado na Grécia?
Ela explica de
forma quase poética as suas razões, quando escreve "Queria conhecê-los.
Pisar o chão que pisaram à chegada. Reparar nas pedras que lhes impeçam os
passos, tentar afastá-las. Procurar caminho mais curto entre o que lhes é
devido e o que está à sua espera.
Registar
para que muitos mais reparem.
Descobrir
palavras salvadoras.
Não
desperdiçar um único minuto, não omitir um único gesto.
Caminhar
entre distâncias, o périplo, o abraço.
Comprei um
par de sandálias suplementar, na rua das lojas. Pareciam inofensivas, mas
morderam-me os pés, como outras que levara de casa. Acabei por usar quase
sempre as mesmas. Ficaram gastas, as sandálias de tiras, parecidas com as que
usavam as mulheres gregas da Antiguidade."
Esta obra encaminha o leitor a uma reflexão que nos chama, interpela, comove, obriga a sair do nosso
conforto e põe em perspectiva a nossa vida e muitos dos nossos problemas.
É um livro
que não nos dá respostas, porque deixa tudo em aberto. Que nos mostra que uma
grande parte da humanidade está em profundo sofrimento e assim continuará,
decerto para toda a sua vida.
Não por
demérito próprio, mas apenas porque nasceu naquele país, naquele momento.
Com enorme
sensibilidade e rigor narrativo, tantas vezes com poesia na voz, Julieta
Monginho descreve-nos o dia-a-dia num campo de refugiados sírios, na ilha grega
de Chios.
É impossível
ficar indiferente aos dramas, aos momentos de alegria e esperança, à compaixão
incansável dos voluntários, estes também muitas vezes em sofrimento.
Não há
respostas, nem soluções à vista para tão imenso e eterno problema.
Só dúvida,
incapacidade, medo.
Neste
momento são 260 milhões de pessoas em fuga da fome, da doença, da guerra, das
catástrofes naturais, das perseguições étnicas, políticas e religiosas.
Em marcha
com os filhos à cabeça, pela mão ou ainda dentro da barriga das mães, caminham
sem parar.
Às portas da
Europa ou da América, onde sonham encontrar algum tipo de salvação ou abrigo,
encontram apenas um muro atravessado no caminho.
Nesta época
de amor e carinho foi o livro ideal para se ler e abordar, tendo sido também um
momento de reflexão, porque em outros acontecimentos semelhantes, em outros
períodos da história, já todos percebemos que se cada um de nós fizermos nem que seja um
pouco poderá pôr a salvo alguns. Se conseguirmos proteger alguns já é um feito
importante.
Durante a sessão houve
também uma partilha de sabores com as iguarias que cada uma cozinhou para este
encontro, já com cheirinho a Natal.
Este ano
trocamos livros que andavam lá por casa, que já tínhamos lido, que gostamos, ou
não, embrulhados em papel pardo e amarrado com fio norte (inspiração do filme
"A livraria").
Bom Natal e
um Ano Novo cheio de energia para novas leituras.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Apresentação do livro “MÃEMEQUER JARDIM DE PERFUMES” de Nanni Pinto
Na passada 6ª feira, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, decorreu a sessão de apresentação do livro "Mãemequer jardim de perfumes" da sanjoanense Nanni Pinto.
A apresentação esteve a cargo da sua amiga de infância, Helena Guedes e da Dra. Avelina da Editorial Novembro.
Houve ainda um momento musical de guitarra clássica protagonizado por Beatriz Mogas.
Marcaram presença muitos amigos, familiares e admiradores das suas publicações.
O livro é uma homenagem à mãe da autora, às suas duas primeiras professoras Maria Amélia e Carolina e à professora do seu filho que teve um papel admirável num momento difícil das suas vidas.
Como é referido no prefácio do livro por Marina G. Pereira, a autora foi "Desenhando textos com ilustrações que escrevem emoções, nannipinto, consegue oferecer ao leitor uma proposta distinta e desafiante de elogio ao amor materno".
Assim, a autora no livro magnificamente ilustrado, oferece-nos um conjunto de mensagens e reflexões sobre a maternidade e a emoção que implica ser mãe não só no momento do parto, mas também ao longo da vida. Alertou para importância de uma boa estrutura familiar, uma escola feliz, mais livre, menos ortodoxa, para que a criança venha a ser autoconfiante e se vá adaptando gradualmente a todas as fases da vida que a espera.
Tal como Nanni Pinto previa e como refere na sua entrevista, esta passagem pela biblioteca gerou "um momento de intensa emoção, um momento maternal entre filhas e mães".
Filhas que hoje também já são mães e outras que, embora não o sejam, conhecem bem o sentido de sê-lo. Houve uma partilha de histórias e algumas surpresas.
Um bem haja a todos os presentes, nesta sessão tão especial dedicada às mães.
Mãe-dar, mãe-ficar, mãe-tudo, mãe-nada, mãe-silêncio, mãe-hoje, mãe-presente".
Mãemequer ou mãemelada?
Marcaram presença muitos amigos, familiares e admiradores das suas publicações.
O livro é uma homenagem à mãe da autora, às suas duas primeiras professoras Maria Amélia e Carolina e à professora do seu filho que teve um papel admirável num momento difícil das suas vidas.
Como é referido no prefácio do livro por Marina G. Pereira, a autora foi "Desenhando textos com ilustrações que escrevem emoções, nannipinto, consegue oferecer ao leitor uma proposta distinta e desafiante de elogio ao amor materno".
Assim, a autora no livro magnificamente ilustrado, oferece-nos um conjunto de mensagens e reflexões sobre a maternidade e a emoção que implica ser mãe não só no momento do parto, mas também ao longo da vida. Alertou para importância de uma boa estrutura familiar, uma escola feliz, mais livre, menos ortodoxa, para que a criança venha a ser autoconfiante e se vá adaptando gradualmente a todas as fases da vida que a espera.
Tal como Nanni Pinto previa e como refere na sua entrevista, esta passagem pela biblioteca gerou "um momento de intensa emoção, um momento maternal entre filhas e mães".
Filhas que hoje também já são mães e outras que, embora não o sejam, conhecem bem o sentido de sê-lo. Houve uma partilha de histórias e algumas surpresas.
Um bem haja a todos os presentes, nesta sessão tão especial dedicada às mães.
Mãe-dar, mãe-ficar, mãe-tudo, mãe-nada, mãe-silêncio, mãe-hoje, mãe-presente".
Mãemequer ou mãemelada?
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
PROGRAMA FAMÍLIAS - QUERES OUVIR UMA HISTÓRIA?
No próximo
Sábado, dia 15 de Dezembro, pelas 10h30, irá decorrer na Biblioteca
Municipal o Programa famílias com a atividade Queres ouvir uma história?
com o conto “Certa noite, num estábulo...” de Guido Visconti.
Numa das colinas de Belém há um velho estábulo, onde uma velha vaquinha
espera pelo seu dono. Numa certa noite, em que o vento sopra forte, ela
abriga todos os animais que pode. Haverá ainda lugar no pequeno estábulo
para um burro carregado, que também vem pedir abrigo?
Apresentação do livro “MÃEMEQUER JARDIM DE PERFUMES” de Nanni Pinto
Mãemequer é um pequeno
excerto de uma vida inteira em busca de maternidades. exalta o amor que brota
naturalmente de uma mãe, e que cabe dentro de um abraço.
Um reflexo ténue entre mãe e filho cujas
fronteiras intemporais entre um e o outro são a naturalidade de existir,
apenas... actos contínuos de aprendizagem mesclados de gestos e memórias de um
lugar de afectos.
Um sempiterno vai-vem de sentimentos,
num princípio de confiança e maturidades dando ao tempo o verdadeiro ritmo do
amor.
Quem é Nanni Pinto?
Nasceu a 24 de Março de 1967, em São João da Madeira, e vive
actualmente em Braga. É licenciada em Arquitetura e em Medicina
Tradicional Chinesa. Possui formação em Acupunctura e Massagem
Terapêutica Tuina, pela Escuela Latinoamericana de Medicina China,
Santiago do Chile. Possui ainda duas pós-graduações pela Universidade de
Guangzhou (Cantão), República da China, e é instrutora de TaiChi e
ChiKung Terapêutico. Escreveu vários livros dos quais se destacam Filtragens, primeiro livro de poesia sob o heterónimo Bhamal Vanaj, publicado em 1994; e um segundo livro, Lenda de Mada Moha,
prosa, em 2000, tendo obtido o 1.º prémio no Concurso "Conto de Amor",
lançado pelo shopping BRAGAPARQUE. Com a Exposição de Desenho Colecção
(A)mar(TE), em 2012, escreveu Caderno de Apontamentos de um Amor
Breviterno. Em Outubro de 2013, editou o livro As Tecedeiras do Destino,
o qual surgiu juntamente com a Exposição de Desenho com o mesmo título.
Entre 1992 e 1996, viveu no Brasil, Índia e Macau. Faz do Mundo a sua
Casa. Desenha como forma de exprimir sentimentos e escreve para dar
forma ao Amor. Faz da vida uma festa e convida todos a participar nela!
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